Renovamento Carismático: O Movimento «não parou» e esta Assembleia mostra que as «pessoas querem estar juntas e próximas» – Padre Nuno Antunes, Assistente Nacional

A XLIV Assembleia Nacional termina este domingo em Fátima

Foto: AE/LFS

Fátima, 18 set 2021 (Ecclesia) – O padre Nuno Antunes, assistente nacional do Renovamento Carismático Católico (RCC), disse hoje à Agência ECCLESIA que a XLIV Assembleia Nacional, a decorrer em Fátima, mostra como as “pessoas desejam estar juntas e próximas”.

“O movimento não parou nestes tempos de pandemia mas foi mais difícil de passar a mensagem, esta assembleia é momento importante de reunião mas também pela adesão das pessoas, a ânsia com que se apresentam significa que estão desejosas de conseguirem estar juntas e próximas”, afirmou em declarações à Agência ECCLESIA. 

O sacerdote referiu a importância dos grupos de RCC que se reúnem semanalmente, que designa por “corrente de graça”, juntam-se “para rezar e formar os seus corações através da Palavra e ensinamentos de Deus”, reconhecendo que “os grupos são a vitalidade do Movimento”.

Outra das marcas do RCC é a expressão de louvor, “seja a cantar, dançar ou saltar, e batendo palmas” que, segundo o padre Nuno Antunes, se trata do “júbilo da experiência de Deus visível nesta expressões” mas também no “compromisso que fazem juntos dos mais necessitados”.

Este sábado a Eucaristia do encontro foi presidida por D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família, que apelou à escuta da Palavra, mesmo em momentos de sofrimento.   

“O período da velhice, da inatividade pela diminuição das forças, do sofrimento, da solidão, quando vivido em união com o mistério pascal de Jesus, pode ser um tempo tanto ou mais fecundo do que o tempo de plena atividade apostólica”, disse o prelado na sua homilia.

D. Joaquim Mendes apontou também que as decisões tomadas são diferentes quando se “escuta uns aos outros, se escuta o que o Espírito diz ao coração”.

“Na divisão, no conflito, na agressividade não está o Espírito Santo, está outro espírito, o demónio que divide para reinar, está o próprio «eu» que quer impor a própria vontade e gera a divisão, divide para reinar”, alerta.

Apesar do sofrimento que pode intercetar a vida de cada um, “levar ao desânimo e à perda da esperança”, D. Joaquim Mendes convidou a ouvir o Espírito Santo que “dá a fortaleza para ir em frente”.

A XLIV Assembleia Nacional do Renovamento Carismático Católico termina este domingo, 19 de setembro, com a Eucaristia de encerramento, pelas 11h00, presidida pelo bispo emérito de Portalegre-Castelo Branco, D. José Augusto César.

LFS/SN

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