Religiosos e Religiosas portugueses querem saber o que o país pensa deles

Os Institutos Religiosos de Portugal estão dispostos a reagir contra o esquecimento a que parecem ter sido votados pela opinião pública. Nesse sentido, no dia 25 de Maio, às 18h00, o sociólogo Marinho Antunes vai apresentar no salão da Casa de N. S. das Dores, em Fátima, os resultados dum inquérito, pedido pelos religiosos e religiosas à Universidade Católica Portuguesa, com o objectivo de conhecer o que pensa o povo português dos religiosos/as. Das muitas entrevistas realizadas aleatoriamente a maiores de 18 anos, em Portugal continental, foram consideradas válidas 1.530 entrevistas. 84% apresentaram-se como católicos e 56% afirmaram que tinham conhecimento da existência de religiosos/as. Esta apresentação integra-se no contexto de uma Assembleia-Geral dos Superiores e das Superioras Maiores de Portugal, em Fátima, de 24 a 26 de Maio. Da agenda figuram, além do estudo dos resultados deste inquérito, uma primeira abordagem da nova Concordata, a partilha e avaliação do que se fez, e o estudo da possibilidade de unificar as duas federações CNIR e FNIRF, há 50 anos a funcionar em separado, numa única federação dos religiosos e religiosas em Portugal. Os números falam por si: na educação há 117 estabelecimentos, que servem perto de 40 mil utentes, empenham 659 religiosos e empregam 4661 funcionários. As Instituições de Solidariedade Social chegam a 23736 portugueses, através de 218 estabelecimentos e mais de 4000 trabalhadores, entre religiosos e funcionários.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top