Refugiados: Serviço dos jesuítas pede fim da intolerância e indiferença

Celebração a nível mundial lembra mais de 40 milhões de pessoas deslocadas

Lisboa, 20 jun 2011 (Ecclesia) – O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS, sigla em inglês) pediu hoje o fim da “intolerância” e “indiferença para com o destino destas pessoas”.

Em comunicado de imprensa, enviado à Agência ECCLESIA, a secção portuguesa desta organização católica refere que esta é a “única forma de devolvermos o respeito e a dignidade a que todas [as pessoas] têm direito”.

No Dia Mundial do Refugiado, assinalado anualmente a 20 de junho, o JRS sublinha que “e 1981 o número de pessoas deslocadas à força em todo o mundo era de 16 milhões; 30 anos depois, contam-se 45 milhões de seres humanos arrancados às suas raízes devido a conflitos e perseguição”.

Nesse sentido, os responsáveis pela organização afirmam que esta data é “uma excelente oportunidade para lembrar todas estas pessoas – refugiados com ou sem estatuto reconhecido, requerentes de asilo, deslocados internos – a quem a certa altura apenas foi dado a escolher entre sobreviver e perecer”.

“Ensinou-nos a História que a prática de garantir asilo a quem escapou à perseguição é milenar, e todos sabemos que muitos dos europeus de hoje são eles próprios filhos e netos de refugiados”, acrescenta o comunicado.

O Serviço Jesuíta aos Refugiados é uma organização internacional da Igreja Católica, fundada em 1980, com a missão de “Acompanhar, Servir e Defender” os refugiados, deslocados à força e migrantes em situação de particular vulnerabilidade.

Presente em Portugal desde 1992, o JRS desenvolve diversos projetos e serviços de apoio direto a migrantes estrangeiros.

A nível mundial, o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) assinala este dia com o lançamento de uma nova campanha de sensibilização da opinião pública, intitulada «One» (um), com o objetivo de passar a mensagem de que “Um refugiado sem esperança já é demais”.

OC

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