Referendo deve mobilizar todos

Administrador Apostólico da Diocese do Porto pede que ninguém deixe de votar no próximo Domingo O administrador apostólico do Porto, D. João Miranda Teixeira, considera que seja qual for o resultado do Referendo ao aborto “ganhámos a batalha da mobilização e do espaço laical que é hoje uma preciosidade na Igreja do Vaticano II”. “Importante, importante é que ninguém falta à mesa de voto no próximo Domingo”, assinalou o Bispo na homilia proferida, ontem, durante a Jornada da Família vivida pela diocese. O encontro foi subordinado ao tema “Amar a vida”. D, João Teixeira Miranda sublinhou “o esforço e a dinâmica criada em toda a diocese, que atingiu muitas centenas de pessoas, e que foi obra do Secretariado Diocesano da Família e da Saúde e da Comissão Diocesana ‘Ética e Vida’, de Movimentos vários de leigos com iniciativa”. “É justo agradecer aos Médicos, Juristas e Moderadores que percorrera as Vigararias em missão de esclarecimento”, prosseguiu. Este responsável lembra “forças e grupos, movimentos e Secretariados” que se juntaram a favor da vida “porque sabem que ela é o valor primeiro para todo o homem e mulher. Se este se perde, lá se vão todos os outros”. “Não respeita os direitos humanos a sociedade que nega o direito de nascer. Gritemos isso em segredo e sobre os telhados, como nos aconselha o Evangelho”, aponta. O administrado apostólico do Porto assinala “que não há filho sem pai; que aquele que gera um filho não pode depois abandoná-lo ou fazê-lo desaparecer; que antes das dez semanas e depois das dez semanas há um ser humano em gestação no seio da mulher; que não é lícito interromper essa gestação”. “Ao Inverno da vida, geralmente presente na Europa ‘civilizada’, se deve seguir uma Primavera da Vida que dê alegria a este velho continente”, indica o prelado. Para este responsável, “é na educação sexual que se ajudam os adolescentes a conhecer a transformação por que estando passando”. “É no assumir de uma Paternidade e Maternidade consciente e responsável que está a solução. E, se ainda sobrarem casos graves e difíceis de aceitação da vida intra-uterina, então temos a solução de Madre Teresa de Calcutá: Não abortem, dêem-me os filhos”, observa. “Aquele e aquela que fazem o que lhes apetece não são livres são libertinos. E é da libertinagem que resultam tantos males sociais que depois queremos resolver na foz do rio, quando a corrente já é muito forte”, lamenta ainda.

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