Redentoristas apostam na formação de leigos

«Igreja precisa de forças vivas que possam intervir na sociedade» sublinha o novo Superior Provincial da Congregação em Portugal

Lisboa, 16 Jan (Ecclesia) – Os Missionários Redentoristas de Portugal querem fazer das paróquias autênticas «unidades de missão», onde os leigos possam ser uma voz activa da Igreja, portadores da fé e da esperança junto daqueles que mais precisam.

“A Igreja precisa de uma renovação, precisa de esperanças novas, no contexto social em que vivemos. Ninguém pode ficar de fora”, sublinha o padre António Marinho, novo Superior Provincial da Congregação em Portugal, em declarações à agência ECCLESIA.

Além da presença efectiva junto das paróquias, “correspondendo a um pedido efectivo dos bispos”, os missionários redentoristas querem proporcionar aos leigos espaços próprios de aprendizagem e partilha.

Para já, a ideia é fazer do Centro de Espiritualidade e Evangelização, em Vila Nova de Gaia, uma porta aberta “à formação de leigos, mas também à realização de encontros e retiros”, explica o padre António Marinho.

Os Redentoristas anseiam também por uma renovação interior, apostando no surgimento de novas vocações. “A idade e o cansaço já vai pesando em alguns companheiros de missão” aponta o sacerdote.

Os novos responsáveis pelo governo da Província Portuguesa para o quatriénio de 2011-2015 foram eleitos durante o XV Capítulo Provincial da congregação – a iniciativa decorreu entre 10 e 14 de Janeiro, no Seminário de Cristo-Rei, em Vila Nova de Gaia.

Para os próximos quatro anos, a Congregação não esquece a sua acção no exterior, nomeadamente na Missão de Angola, onde para além do anúncio de Cristo, colabora na educação e leva auxílio económico às populações carenciadas.

“Queremos fazer com que o carisma redentorista não perca lá as suas raízes, mas descubra a identidade naqueles que estão em missão” conclui o padre António Marinho.

Os Redentoristas foram fundados a 9 de Novembro de 1732 por Santo Afonso de Ligório, com o objectivo de anunciar aos pobres a Palavra de Deus.

Em Portugal, a Ordem tem casas em Guimarães, Porto, Vila Nova de Gaia, Castelo Branco, Lisboa, e Lagos.

 

JCP

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