Questões aos partidos políticos sobre a vida

Associações defensoras da vida querem respostas na campanha eleitoral As entidades ainda estão de “costas voltadas para aquilo que nós pedimos” – referiu à Agência ECCLESIA Isabel Carmo, da Associação «Mais Família», em relação à petição «Mais Vida, Mais Família» realizada no ano anterior que teve a subscrição de mais de 200 mil portugueses. Por ocasião do primeiro aniversário (24 de Janeiro) da maior recolha de assinaturas de sempre, Isabel Carmo salienta que “os centros de apoio à vida estão regulamentados mas ainda não há orçamento”. Esta foi uma das «exigências» feita pela várias associações que promoveram a petição e ainda não foi realizada. Perante esta situação as associações desafiam os partidos políticos envolvidos em campanha pré-eleitoral a incluírem os assuntos da Vida e da Família no seu programa e, nomeadamente, responderem às seguintes questões sem quaisquer subterfúgios, a fim de que, no mínimo, os 216.000 portugueses que subscreveram a petição saibam em que partidos podem votar e em que partidos não podem votar: 1 – Fará o Partido a que pertence a defesa do direito à Vida, nomeadamente com a manutenção do quadro legal sancionatório? 2 – Deve manter-se o aborto como crime, para todos os seus agentes? 3 – Que políticas defenderá para protecção da vida intra-uterina e das mulheres grávidas em dificuldades? 4 – Legislará para reconhecer o embrião como ser humano e como tal protegido em termos penais? 5 – Legislará para proibir e sancionar a clonagem humana? 6 – Legislará para legalizar a eutanásia ou a morte assistida, sejam quais foram os agentes? 7 – Legislará no sentido de reconhecer às uniões de homossexuais direitos sociais e pessoais, que são atribuídos no casamento entre homem e mulher? 8. Como pensa compensar as famílias em que um dos cônjuges suspende a sua actividade profissional para acompanhar os filhos e/ou os idosos a cargo? 9. Como pensa corrigir a penalização fiscal que incide sobre o casamento e sobre os casais com filhos? 10. Como vai introduzir a equidade fiscal nas políticas sectoriais, através do conceito do “rendimento per capita”? 11. As famílias têm direito a fazer repercutir nos seus impostos os encargos resultantes da criação de postos de trabalho directos, nomeadamente com amas, empregadas domésticas e babbysitters? 12. Como pensa incentivar as empresas a praticar políticas amigas da família? 13. Como pensa garantir a liberdade dos pais na escolha do projecto educativo para os filhos?

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