«Quem for sensível à beleza, descobrirá Deus»

D. José Policarpo centrou a segunda catequese quaresmal na ligação entre a beleza e a Palavra de Deus A contemplação da beleza de Deus pode “ser mais importante que uma compreensão doutrinal”. D. José Policarpo explica que reconhecer a acção de Deus “em momentos concretos da nossa vida, momentos em que Deus ouviu a nossa oração e realizou o que lhe pedimos, circunstâncias em que Deus mudou o ritmo da nossa vida, nos chamou, nos fortaleceu e conduziu, nos enviou como cooperadores na obra da salvação” são momentos que convidam continuamente a uma meditação sobre “a vida de cada um de nós”. Na segunda conferência quaresmal do Cardeal-Patriarca de Lisboa com o tema «É possível escutar a Palavra contemplando as suas obras», D. José Policarpo explica que o “mergulhar em Deus, contemplando a acção da Sua Palavra e do Seu Espírito na Igreja e em cada um de nós, é um caminho perene de louvor e de adoração”. Adverte o Cardeal-Patriarca que apenas a purificação de um coração crente ajuda a “não atribuir ao engenho humano aquilo que é iniciativa maravilhosa da graça”. Esta perspectiva “faz-nos tomar consciência do drama do nosso pecado, ao não acolhermos a Palavra na obediência da fé, não permitindo que ela realize em nós a obra da salvação”. Afirma D. José que “também na Igreja e em nós, a Palavra é juízo, põe a claro a diferença entre fidelidade e infidelidade, é a fonte válida da dimensão ética da vida”. “Quem for sensível à beleza, descobrirá a beleza de Deus criador, na luz, na grandeza de paisagens com horizonte infinito, na majestade das montanhas e na infinitude do oceano, num sorriso de criança, na ternura de um gesto, na simplicidade de estender a mão ao seu irmão”. Notícias relacionadas Catequese do 2.º Domingo da Quaresma de D. José Policarpo

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top