Quaresma: Militares vão ajudar pessoas atingidas pela crise em Portugal e vítimas do Ébola em África

Bispo das Forças Armadas e de Segurança elogia «generosidade e do espírito de sacrifício» dos profissionais do setor

Lisboa, 18 fev 2015 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança convidou os militares portugueses a um gesto de “solidariedade generosa”, em favor das pessoas atingidas pela crise em Portugal e pelas vítimas do Ébola, em África

D. Manuel Linda revela na sua mensagem para a Quaresma 2015, que hoje se inicia, que 50% do montante recolhido na chamada ‘renúncia quaresmal’ vai ser destinado, como em 2014, às “situações mais aflitivas” existentes no interior do Ordinariato Castrense (militares, agentes de segurança e civis).

A outra metade vai ser canalizada para África, por intermédio do Conselho Pontifício Justiça e Paz, do Vaticano, “para organismos que estão, no terreno, a lutar contra o terrível (e, agora, algo esquecido…) vírus Ébola”.

“Estes destinos são nobres e urgentes. Vamos mobilizar-nos?”, escreve D. Manuel Linda, num documento enviado à Agência ECCLESIA.

O bispo elogia a “generosidade” e o “espírito de sacrifício dos homens e das mulheres que servem as Forças Armadas e as Forças de Segurança”, mostrando a certeza de que vai ser possível recolher mais donativos do que no ano anterior.

“Que ninguém se esqueça: só temos direito de usar o nome de cristãos se formos como Jesus Cristo é e se fizermos o que Ele faz”, conclui.

A Quaresma, que se inicia hoje com a celebração de Cinzas, é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

Neste contexto surge a renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese.

OC

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