Quaresma: Figuras «castiças» e tons «inconfundíveis» da família Ramalho expostas em Braga

Exposição no Tesouro-Museu da Sé

Braga, 05 mar 2018 (Ecclesia) – O Tesouro-Museu da Sé de Braga tem patente ao público a exposição «Ecce Agnus Dei» onde estão abordados temas da Quaresma e Semana Santa com os “tons inconfundíveis” da família Ramalho.

Este ano, a comissão organizadora da Semana Santa de Braga colocou naquele espaço, de 3 de março a 3 de abril, peças de Júlia Ramalho e António Ramalho que têm “muitas décadas de experiência” e a sua “especificidade é trabalhar o barro branco e, depois, dão-lhe um tom de castanho mel”, disse à Agência ECCLESIA o cónego José Paulo Abreu, deão da Sé de Braga.

As peças de olaria da família Ramalho têm um “tom inconfundível” e algumas delas “são castiças”, figuras que “os artistas gostam de trabalhar porque são típicas”, referiu.

Os artistas – mãe e filho – disseram à Agência ECCLESIA que a “boa disposição é fundamental” para a construção das peças.

Naquela exposição estão “poucas peças, mas muito boas” e algumas nem são para vender porque os artistas também “ganham amor” à obra criada, sublinhou Júlia Ramalho.

O nome Ramalho é uma referência do artesanato português que ultrapassa gerações e Júlia Ramalho e António Ramalho perpetuam um saber fazer que lhes foi transmitido por Rosa Ramalho, “figura emblemática da olaria nacional”.

Os artistas são naturais da região de Braga (Barcelos – Galegos São Martinho) e têm representado Portugal em várias feiras de artesanato.

Desde o início da Quaresma, a Arquidiocese de Braga tem “um circuito de iniciativas culturais que fazem com que a Semana Santa não cai desamparada ou não apareça do nada”, disse o cónego José Paulo Abreu.

PR/LFS

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