Mensagem de D. José Cordeiro centra-se na Eucaristia
Bragança, 23 fev 2020 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda apelou à generosidade dos católicos da diocese transmontana para ajudar, com a chamada “renúncia quaresmal”, em 2020, a comunidade de São Pedro de Chissano, em Moçambique, e a construção do mosteiro trapista em Palaçoulo.
D. José Cordeiro explica, em mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA, que estes são “dois lugares eucarísticos missionários”.
A reabilitação da igreja paroquial de S. Pedro de Chissano, na Diocese de Xai-Xai, vai auxiliar 20 comunidades, que ali se reúnem para a Eucaristia e todas as celebrações litúrgicas, catequese, retiros, formação espiritual e caridade.
O outro destino dos donativos é a construção do Mosteiro Trapista de Santa Maria, Mãe da Igreja, em Palaçoulo, Miranda do Douro, onde “se vive de acordo com a Regra de S. Bento ‘Ora, lege et labora’, marcando a vida por uma dimensão de silêncio, solidão, diálogo, partilha, fraternidade, ajuda mútua, conversão, perdão recíproco e busca da verdade”.
Em janeiro, o bispo da Diocese de Bragança-Miranda adiantou que espera, até outubro, acolher as 10 monjas do Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo,.
“Com a abadessa do Mosteiro de Vitorchiano (Itália) da qual depende esta fundação, visitamos as obras e foi com alegria que pudemos constatar que estão em bom ritmo”, explicou D. José Cordeiro, num encontro com jornalistas.
A mensagem do responsável católico para a Quaresma e Páscoa de 2020 tem como título ‘Eucaristia: dom da Caridade e Mistério de Vida eterna’.
“Corramos o risco de ser eucaristia, numa escuta atenta que nos levanta”, apela o bispo de Bragança-Miranda.
A diocese vai promover um ciclo de leitura meditada da Bíblia e adoração eucarística, com os adolescentes e os jovens, em cada sexta-feira da Quaresma, no Santuário de Nossa Senhora das Graças em Bragança, sob a coordenação do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil Vocacional.
Além disso, com alguns jovens da nossa Diocese iremos peregrinar a Roma no próximo Domingo de Ramos na Paixão do Senhor juntos com a delegação nacional para recebermos do Papa Francisco os símbolos da JMJ, Lisboa 2022”, informa D. José Cordeiro.
A Quaresma é um tempo de 40 dias que tem início com a celebração de Quarta-feira de Cinzas – este ano no próximo dia 26 – marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.
OC