D. José Traquina convidou fiéis a acolher «tempo favorável de conversão»
Santarém, 07 mar 2019 (Ecclesia) – O bispo de Santarém disse “o caminho quaresmal” iniciado esta quarta-feira, na Eucaristia com imposição das cinzas, permite um “olhar novo sobre os semelhantes e as suas necessidades”.
“Quando nos aproximamos de Jesus, recebemos dele a compaixão e o olhar de Deus por toda a humanidade”, afirmou D. José Traquina.
Segundo nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, pela Diocese de Santarém, o bispo explicou que este caminho quaresmal também tem “uma dimensão social de compromisso com o bem comum”.
“Permite-nos um olhar novo sobre os nossos semelhantes e as suas necessidades”, observou.
Na catedral escalabitana, D. José Traquina assinalou que é um percurso que “aproxima de Deus” e permite “a busca de uma melhor identificação com Cristo”.
Na homilia, antes do Rito da Imposição das Cinzas, o bispo diocesano desafiou os fiéis a que se sintam uma Igreja que se “reconhece necessitada de conversão e de misericórdia, para viver com fidelidade a graça do Batismo”, promessas que vão renovar na Vigília Pascal.
“A Igreja neste dia assume-se como povo penitente, e o mundo fica a ganhar com este povo que se dispõe a um caminho de purificação, de modo a poder ser cada dia mais sal da terra e luz do mundo”, disse D. José Traquina, que vai orientar um retiro quaresmal diocesano, aberto a toda a comunidade, de 15 a 17 de março.
A Quaresma é um tempo de 40 dias marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que o bispo diocesano convidou a praticar “vividos na simplicidade e na verdade de uma vida que se coloca diante de Deus”, segundo a nota recebida.
Neste itinerário de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, D. José Traquina pediu à diocese “atenção para a partilha” que este ano reverte para as comunidades da Venezuela, através da Renúncia Quaresmal.
CB/OC