Quando a discrição e a generosidade se aliam para valorizar o bom e o belo, com António Fonseca – Emissão 29-06-2023

 

Foi numa composição da escola primária que António Fonseca disse primeiro querer ser «filmador» e desde então recorda-se de as brincadeiras serem todas em torno de programas de rádio e experimentar ser operador de câmara.
A certeza da comunicação na sua vida conduziu-o a participar em inúmeros projetos ligados à Igreja católica onde contribui sempre de forma discreta. O que seduz António Fonseca é a valorização das histórias bonitas, tantas vezes escondidas, que, tal como o bem não faz barulho, ajudam a dar esperança e inspiram quem se cruza com elas.
O seu objetivo é estar sempre disponível para que através dos seus dons, Deus possa passar por ele e para chegar a mais pessoas. Os caminhos e moradas são desconhecidos, mas António Fonseca acredita que há muitos frutos a colher pelo percurso, se mantivermos o olhar disponível.

«Os caminhos de fé são irregulares. Deus usa todos os meios para chegar aos seus filhos, não há caminhos melhores ou piores. Para mim é muito significativo na Igreja hoje: a casa de Deus tem muitas moradas e o caminho para lé chegar também. Eu experimentei isso».

«O meu pai faz um Cursilho de Cristandade, há um percurso de regresso à prática dominical e começa a dar catequese de adultos na paróquia. A minha mãe sempre nos apoiou e respeitou nos bastidores. Quando ela decidiu fazer a primeira comunhão e o crisma, já adulta e anos depois de eu e o meu irmão recebermos o Crisma, o meu pai foi o seu catequista para a preparação dos sacramentos. Hoje estão os dois inseridos na comunidade».

«Na realidade o meu percurso tem sido uma busca de fidelidade ao que Deus me vai pedindo: os projetos vão surgindo, por fidelidade e resposta que vou dando, gosto em poder fazer pontes entre várias sensibilidade e por me sentir chamado a ampliar as vidas bonitas e os testemunhos, que tantas vezes são feitos de forma discreta».

«Se terminasse hoje já teria valido a pena para mim, e para a Igreja em Portugal. Na minha secretária estão pessoas do México, Portugal, Brasil Itália, América que dão meses da sua vida para construir a JMJ, com um desejo autêntico que Jesus seja conhecido, o Papa seja acolhido e a mensagem de construção de um mundo novo seja efetiva. Isto é vitalizante e contagiante. Vejo isso a acontecer na Igreja e estes laços não acontecem de cima para baixo, mas ali se percebem porque já existem».

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