Procurar nos sacramentos a acção curativa de Jesus

Carta Pastoral da Diocese de Santarém A Carta Pastoral de D. Manuel Pelino, Bispo de Santarém, propõe continuar para este ano pastoral o projecto iniciado em 2000, debruçando-se assim sobre os sacramentos de cura: a Reconciliação e a Unção dos doentes. “Através destes sacramentos, a acção curativa de Jesus continua a realizar-se na Igreja em todos os tempos” refere o prelado na Carta Pastoral. Para 2001/2003, a proposta foi um contacto mais assíduo com as Escrituras, exercitando a “lectio divina”. Para o triénio seguinte, propôs-se o itinerário de Emaús, dedicado à liturgia. Deu-se a publicação do guião “Das fontes da salvação saciai-vos na alegria”. Como meta de fundo dos programas pastorais, “está a procura da contemplação do rosto do Senhor”. Surge assim, a dedicação do ano pastoral 2006/2007 aos Sacramentos da cura. Ao longo do ano pastoral 2005/2006, aquando da celebração dos 30 anos da diocese de Santarém, foram promovidas iniciativas a que pretendem dar continuidade, desenvolvendo a comunhão e a participação de todos. D. Manuel Pelino destaca a ordenação de Diáconos permanentes, em Maio último, o Conselho pastoral Diocesano como incentivo ao crescimento da responsabilidade na vigararia e na paróquia, a formação de colaboradores para funções litúrgicas, as reuniões de Confrarias e Irmandades da diocese, como factor de revitalização, a colaboração das autarquias como actividade indispensável em diversos campos (património, formação de jovens, instituições de solidariedade, etc). Salienta ainda o papel que a família tem enquanto “Igreja doméstica” e de lugar primeiro de transmissão de fé. O programa apresentado na Carta Pastoral, pretende continuar o mesmo itinerário, uma vez que em anos anteriores a dioceses aprofundou os sacramentos de iniciação cristã (Baptismo, Confirmação e Eucaristia) e de serviço (Ordem e Matrimónio). Dando como exemplo a doença e a passagem para a morte de João Paulo II, que “na forma como encarou o sofrimento e o mostrou sem complexos fez com que muitos se tornassem mais atentos ao sofrimentos humano, físico e espiritual, dando ao sofrimento dignidade e valor”. Considerando que os sacramentos da Reconciliação e da Unção dos doentes, actualmente não parecem revestir grande significado na vida dos fiéis “tanto que a prática da Confissão e a necessidade da Santa Unção parecem ter diminuído” afirma o Bispo de Santarém, propõe alterar esta situação através da “preparação de animadores para acompanhar as pessoas no luto, orientar as vigílias de oração e eventualmente, presidir às exéquias” finaliza. Notícias relacionadas • Bendigamos o Senhor que cura as nossas feridas

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