O Papa convocou para a próxima sexta-feira um Consistório Público Ordinário para a Canonização de cinco Beatos da Igreja, entre os quais está Frei António Galvão, o primeiro Beato nascido no Brasil. Este é um passo indispensável em qualquer processo de canonização, em que o Papa pede o parecer dos membros dos Colégio Cardinalício acerca da canonização do Beato ou dos Beatos, neste caso. Frei António de Sant’Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá, no Estado de São Paulo, cidade não muito distante do Santuário nacional de Nossa Senhora de Aparecida. Frei Galvão nasceu em 1739 de uma família profundamente piedosa e conhecida pela sua grande caridade para com os pobres. Baptizado com o nome de António Galvão de França, depois de ter estudado com os Padres da Companhia de Jesus, na Bahia, entrou na Ordem dos Frades Menores em 1760. Foi ordenado Sacerdote em 1762 e passou a completar os estudos teológicos no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até à sua morte ocorrida a 23 de Dezembro de 1822. Beatificado em 1998, foi considerado por João Paulo II como a “doçura de Deus”. Os outros Beatos são Jorge Preca, presbítero maltês, fundador da sociedade da Doutrina Cristã (1880-1962); Szymon de Lipnica, polaco, presbítero da Ordem Franciscana dos Freis Menores (1439-1482); Carlos de Santo André (Johannes Andréas Houben), holandês, presbítero da Congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (1821-1893); Maria Eugénia de Jesus (Anne-Eugènie Milleret de Brou), francesa, fundadora do Instituto das religiosas da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria (1817-1898).