Portugal na rota tráfico de armas

Portugal também tem responsabilidades no tráfico de armas, um dos pontos focados na mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2008. O Padre Valentim Gonçalves, missionário do Verbo Divino, ligado também à rede África-Europa, Fé e Justiça e à Plataforma pelo Darfur afirma que o nosso país pode mesmo estar a servir de “placa giratória” para o comércio internacional de armas. “Recordo-me do exemplo de um colega missionário que contou que quando se viu envolvido no meio de um conflito regional – posso dizer que não foi num país de expressão portuguesa – teve de ser identificado e ao responder que era português, logo um rebelde lhe mostrou a arma que tinha sido fabricada em Portugal”, afirma o Padre Valentim Gonçalves, em declarações à Renascença. O religioso diz que as armas “inundam” os países em vias de desenvolvimento e salienta que estas não são produzidas lá, mas vêm de nações “que gozam de um elevado nível de vida, como os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Rússia, o Reino Unido ou a China”. Redacção/RR

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