Portugal: Fundação AIS «dia de oração pelos cristãos perseguidos»

«Não deixar cair no esquecimento» é o mote da iniciativa, este sábado, que recorda milhares de cristãos forçados a fugir

Lisboa, 05 ago 2022 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) convida os portugueses a dedicar o próximo sábado como um dia de oração pelos cristãos perseguidos.

“Não deixar cair no esquecimento é o principal objetivo da proposta de oração pelos Cristãos perseguidos para o próximo sábado, dia 6 de agosto”, refere um comunicado enviadohoje à Agência ECCLESIA. 

A data foi escolhida porque, há precisamente oito anos, milhares de cristãos foram forçados a fugir quando as terras onde sempre viveram, as suas aldeias e vilas na Planície de Nínive, foram invadidas pelo Daesh, os jihadistas do Estado Islâmico”.

“Esta é uma data que não podemos esquecer, há oito anos, o mundo assistiu à fuga de milhares de homens, mulheres e crianças e nada se fez. Lembrar o sofrimento destes milhares de cristãos e rezar por eles e pelos que continuam a ser perseguidos é o mínimo que podemos fazer”, diz Catarina Martins de Bettencourt, diretora do secretariado português da Fundação AIS.

A data passou a ser assinalada como “Dia de Oração pelos Cristãos perseguidos” e a Fundação AIS convida os portugueses a “lembrarem em oração e num gesto de solidariedade todos os que foram e são perseguidos por causa da sua fé em todos os países do mundo”.

Para ajudar a manter viva na memória de todos a questão da perseguição aos Cristãos no mundo, o programa ECCLESIA na RTP 2 vai transmitir durante os meses de agosto e setembro cinco documentários sobre o “trabalho missionário da Igreja perseguida e necessitada em várias partes do mundo”.

“Esses documentários ajudam a compreender as dificuldades da Igreja em países onde a perseguição religiosa é mais ativa ou onde a pobreza é uma marca quotidiana da vida das famílias, fazendo destacar a importância do trabalho solidário de inúmeros sacerdotes e religiosas, trabalho tantas vezes só possível graças ao apoio da Fundação AIS”, pode ler-se.

SN

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