Portugal distingue impulsionador da Casa do Gaiato em Moçambique

O padre José Maria, impulsionador da Casa do Gaiato em Moçambique, foi agraciado pelo Estado português com a Ordem do Mérito, uma Ordem honorífica Portuguesa que visa distinguir actos ou serviços meritórios que revelem desinteresse ou abnegação em favor da colectividade, no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas. “O padre José Maria não é ninguém. Eu sou o que sou por causa dos pobres”, declara. A distinção é entregeu pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, que acompanha o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, na visita de dois dias que realiza a Moçambique. “Dedicamo-nos a promover o povo, a melhorar as suas condições de vida, de alimento, de emprego”, sintetiza o sacerdote, em declarações à Agência Lusa. Criada em 1991 “a partir do nada”, a Casa do Gaiato em Moçambique, “irmã” da sua congénere portuguesa fundada pelo padre Américo, funciona em Massaca, no sul do país, e acolhe 150 rapazes órfãos com idades compreendidas entre os três e os 14 anos. No entanto, este é apenas o “núcleo duro” da instituição. Além de acolher as crianças, a Casa do Gaiato ajuda as suas famílias, presta assistência materno-infantil a cerca de duas mil crianças e “mães gestantes”, incluindo cuidados de saúde, alimentação e formação de monitores. Paralelamente, forma líderes comunitárias com a função específica de “irem pelas aldeias” e “tratarem de todos os problemas que há com as crianças”. Outro grupo criado pela Casa do Gaiato tem por missão fazer divulgação sobre o HIV/SIDA através de actividades como teatro e campanhas de informação, promover a realização do teste para avaliar a presença da doença e prestar assistência com uma ambulância a “casos graves”. Redacção/Lusa

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