Porto prepara Dia Diocesano da Família

O Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar no Porto vai promover, no próximo dia 22 de Maio, em S. João da Madeira, a realização do Dia Diocesano da Família, com o generoso apoio e o dedicado empenhamento das entidades responsáveis da Autarquia e da Igreja local. O programa, também já divulgado, integra a celebração eucarística, presidida por D. Armindo Lopes Coelho que, na oportunidade, irá conceder a bênção episcopal aos casais que, estando presentes, completem, no corrente ano, 25 ou 50 anos de matrimónio. Tal como nos anos anteriores, aguarda-se uma grande concentração das famílias desta parcela do Povo de Deus que é a Diocese do Porto e que, deste modo, terão a oportunidade de dar público testemunho da sua fidelidade aos valores do matrimónio cristão. É muito importante que o façam, na afirmação inequívoca de que, não obstante as forças que teimam em dar dela imagens que a agridem e deformam, a Família se mantém fiel aos desígnios do Seu Criador e continua a ser, contra ventos e marés, a verdadeira comunidade de Vida e do Amor. Num dos documentos do seu fecundo pontificado João Paulo II deixa-nos um apelo angustiante e vigoroso: “Família, torna-te aquilo que és!” (Familiaris Consortio, n.º 17), e proclama, na conclusão daquele documento, que “o futuro da humanidade passa pela Família!”. É por isso muito importante que as famílias desta Diocese respondam a este apelo e exprimam, desse modo, a saudosa memória de João Paulo II. É reconhecido que “a igreja doméstica, que é a Família, vive actualmente, mesmo na terra em que se constitui e cresce, as angústias e as provações, as inclemências e os desesperos dos tempos e lugares de diáspora”. Com a crescente descaracterização da Família, assiste-se, por arrasto, à descaracterização da Vida, do Amor, do matrimónio, da sexualidade, das instituições, da autencidade, até dos próprios povos e nações, perdendo-se de vista os valores fundamentais que a definem e lhe conferem o indispensável suporte da sua estabilidade existencial e são o sustentáculo da sua identidade e missão. Toda a descaracterização é empobrecimento e deformação. É por tudo isto que é muito importante que as famílias da nossa Diocese – como as de todas as dioceses deste país e do mundo – mostrem aquilo que são, na autenticidade da sua vivência cristã: igreja doméstica, angustiada, mas confiante, oprimida mas liberta, descaracterizada mas diferente, debilitada mas viva, sofredora mas alegre, humana mas divina. No próximo Dia Diocesano da Família, em S. João da Madeira, Família, mostra que és assim!… Salcedas da Cunha, Membro do Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar

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