Liberdade, igualdade e fraternidade são os temas escolhidos
Realiza-se nesta Quarta-feira a terceira sessão do ciclo de conferências «Ecce Homo». Paulo Rangel reflectirá sobre as “Questões Actuais da Liberdade”, com moderação de Carlos Magno.
O encontro ocorrerá na sede da Associação Católica do Porto (Rua Passos Manuel, 54), às 21h30.
A iniciativa «Ecce Homo» inscreve-se na parceria entre o Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura, a Associação Católica do Porto, a Pastoral Universitária e a Universidade Católica, entidades que o ano passado organizaram uma série de encontros de reflexão e debate sobre os grandes temas que envolvem a condição humana.
Os três ciclos previstos para 2009/10 tomam como tema a conhecida trilogia divulgada pela Revolução Francesa (1789): liberdade, igualdade, fraternidade. O ter sido divulgada pela Revolução Francesa não lhe tira a sua raiz essencialmente cristã, e importa que esse dado seja assumido pelas teorias modernas ou pós-modernas. A grande Liberdade é a que anuncia Paulo (Rom. 8,21, Gal, 5,1… ou Tiago que fala da “lei da liberdade” e Lucas recorda Isaías para afirmar a missão de Cristo: “dar a liberdade aos oprimidos”, Lc. 4,18); a igualdade e a fraternidade nascem da raiz comum: “um só é o vosso Mestre o vós sois todos irmãos” Mt, 23,8).
O primeiro encontro desta nova série de conferências decorreu a 18 de Novembro (“A Liberdade na Bíblia”, por José Tolentino de Mendonça, com moderação de Paula Coutinho). No dia 25 de Novembro, o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, falou sobre “Os Cristãos e a Liberdade”; a sessão foi moderada por Pedro Vilas Boas.
O ciclo sobre a Igualdade realiza-se nos dias 27 de Janeiro, 3 e 10 de Fevereiro de 2010. O ciclo da Fraternidade está programado para 19 e 26 de Maio e 2 de Junho de 2010, com oradores a indicar oportunamente.
O bom acolhimento que se verificou na iniciativa anterior, que encheu por várias vezes o salão da Associação Católica do Porto (uma Associação que desempenhou no passado e quer voltar a desempenhar no presente uma acção de aprofundamento da cultura de raiz cristã) permite augurar bom êxito neste retomar da iniciativa.
Em tempos de comemoração do centenário da implantação da República, em que estes temas por vezes são assumidos como “laicos”, importa que nos debrucemos sobre eles da sua perspectiva original: a raiz cristã.