Porto: Encontro com Cristo e com os homens é o «programa» deixado por D. António Francisco dos Santos

Administrador diocesano presidiu a Missa de sétimo dia

Porto, 19 set 2017 (Ecclesia) – O administrador diocesano do Porto afirmou que a “presença viva da misericórdia do Pai” foi “o programa” deixado por D. António Francisco dos Santos, falecido bispo.

“Temos o seu programa. Temos o seu convite, o seu grande convite, programático, temos a sua «presença» viva na intercessão junto do Pai: «Igreja do Porto vai ao encontro de Cristo e a partir de Cristo, aos homens que O procuram»”, recordou D. António Bessa Taipa, esta segunda-feira.

Na homilia da Missa de sétimo dia, o responsável assinalou a necessidade de “convidar todos os crentes a regressar” à pessoa de Jesus de Nazaré que é apresentado como “presença viva da misericórdia do Pai”.

“Precisamos de ir ao encontro deste Jesus que a poeira acumulada por 20 séculos de história nos vem ocultando”, afirmou.

O administrador diocesano do Porto explicou que esse foi o “programa que deixou” o “querido bispo, D. António Francisco”, falecido a 11 de setembro, num convite “particularmente vivo, profundamente interpelativo e emocionado” na Peregrinação da Diocese do Porto a Fátima, dois dias antes.

D. António Taipa lembrou também que D. António Francisco dos Santos viveu “situações difíceis e muito duras” mas “nunca” o semblante significou “perturbação ou angústia, nunca a sua voz se elevou”, porque era um homem sereno, “muito bom, de paz”.

Sobre o período vivido pelo falecido bispo ao serviço da Diocese do Porto, entre 2014 e 2017, a intervenção evocou alguém que “partilhava problemas e preocupações” e levava “a vida para a vida”, a que experimentava “naqueles que visitava, que encontrava na rua, ou que de qualquer modo se cruzavam no seu caminho de pastor”.

Esta segunda-feira, na Eucaristia de sétimo dia, D. António Francisco dos Santos foi ainda recordado como “homem de oração e pobre”.

“Profundamente pobre, e livre. Livre. Livre em relação a tudo e a todos. Livre daquela liberdade dos apaixonados por Jesus. E foi por ser livre que deu e se deu todo, até ao fim”, afirmou D. António Bessa Taipa, na Sé do Porto.

CB/OC

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