Porto: Bispo presidiu ao Dia Diocesano do Apostolado da Oração

D. António Francisco dos Santos recordou que comunidades locais têm «no horizonte a realização de um Sínodo»

Porto, 27 jun 2017 (Ecclesia) – O bispo do Porto afirmou que os zeladores e associados do Apostolado da Oração tem a “missão e mérito” de envolver Jesus, “o Servo Sofredor, e todos os irmãos que sofrem” num mesmo olhar “iluminado pela luz da Páscoa”.

“Face aos dramas do mundo e à fragilidade e à dor humanas, como há apenas uma semana nos sentíamos em Portugal, a braços com os incêndios destruidores, em Pedrógão Grande, vemos como continua a ser importante olhar para Jesus Cristo, o Filho de Deus, que ofereceu a sua vida toda a Deus por nós, pela Igreja e pelo mundo”, disse no Dia Diocesano do Apostolado da Oração da Igreja do Porto, este domingo.

“Olhemos o nosso mundo de frente”, acrescentou D. António Francisco dos Santos na homilia enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo assinalou que quando apresentou o lema do Plano diocesano de Pastoral para cinco anos (2015-2020) – ‘A Alegria do Evangelho é nossa missão’ – estava “consciente” de que não era “apenas uma bela expressão” inspirada na Exortação Apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (Alegria do Evangelho) do Papa Francisco.

“É, sobretudo, um imperativo indeclinável de cada cristão e um caminho obrigatório de uma Igreja que tem no horizonte a realização de um Sínodo”, referiu D. António Francisco dos Santos.

O bispo do Porto explicou que a sua presença no Dia Diocesano do Apostolado da Oração tem também o significado de “dar graças a Deus” pela missão dos “mensageiros da Sua Palavra e de testemunhas vivas deste zelo apostólico que leva o Seu Amor, que o Coração de Jesus espelha e significa”.

Na igreja do Bom Pastor, na Paróquia de São Lourenço de Ermesinde, o prelado realçou que o drama do Calvário “é grande demais para a compreensão humana” porque ali se decidiu “o destino da Humanidade redimida”.

“Também nós somos chamados a beber do mesmo cálice, para vivermos e ensinarmos a sabedoria da cruz”, observou.

D. António Francisco dos Santos pediu que se pense, sobretudo, naqueles “a quem faltam cireneus” com olhar de irmãos que com eles transportem a sua cruz e recordou tantos irmãos e irmãs para quem “a cruz da doença, do medo, da solidão, do desânimo ou da provação” é hoje mais pesada.

CB/OC

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