Portalegre-Castelo Branco: Diocese vai assinalar 50 anos de ordenação episcopal de D. Augusto César

Celebrações a 21 e 29 de maio

Portalegre, 02 mai 2022 (Ecclesia) – A Diocese de Portalegre-Castelo Branco vai assinalar, a 21 e 29 de maio, os 50 anos de ordenação episcopal do seu bispo emérito, D. Augusto César.

“A celebração será no próprio dia de ordenação episcopal, em 21 de maio próximo, sábado, com Eucaristia na Concatedral de Castelo Branco, às 11 horas, presidida pelo senhor Dom Augusto César, pois a Catedral de Portalegre está em obras”, adianta, em nota enviada à Agência ECCLESIA, o atual bispo diocesano, D. Antonino Dias.

O responsável acrescenta que D. Augusto César presidirá à Peregrinação Diocesana a Fátima, a 29 de maio.

O programa desse dia, com os diocesanos de Portalegre-Castelo Branco, inclui ainda um encontro no Centro Pastoral Paulo VI.

D. Augusto César nasceu na freguesia de Fervença, concelho de Celorico de Basto, Arquidiocese de Braga, no dia 15 de março de 1932; foi recebido em 1946 pelos Padres Lazaristas, no seminário de S. José, em Felgueiras.

Após dois anos de noviciado em Santander (Espanha), regressou a Felgueiras, tendo completado os estudos filosóficos e teológicos no Seminário Maior de Santa Teresinha, da mesma congregação.

Ordenado como sacerdote a 24 de julho de 1960, Augusto César Alves Ferreira da Silva partiu para Moçambique, onde esteve ligado à formação nos seminários; em julho de 1970 foi chamado a desempenhar o cargo de provincial da sua Congregação e, em 24 de Fevereiro de 1972, foi eleito para sucessor de D. Félix Nisa Ribeiro, na diocese moçambicana de Tete.

O missionário português foi ordenado bispo a 21 de maio do mesmo ano, na igreja da Casa de S. Vicente de Paulo, pelo então cardeal-patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro.

D. Augusto César viria a resignar a 9 de julho de 1976, por considerar que a nomeação de um bispo moçambicano para Tete se ajustaria melhor às circunstâncias; em setembro de 1978, o Papa João Paulo I nomeou-o como bispo de Portalegre-Castelo Branco, tendo tomado posse no dia da Solenidade de Cristo-Rei (26.11.1978).

Na Conferência Episcopal Portuguesa, foi membro do Conselho Permanente, presidente da Comissão Episcopal do Clero, Seminário e Vocações e, em 1990, delegado da Conferência Episcopal ao Sínodo dos Bispos sobre a formação do clero.

Após mais de 25 anos à frente da diocese, o Papa João Paulo II aceitou a renúncia de D. Augusto César ao cargo, que se confirmou a 22 de abril de 2004, tendo ido residir na casa das Filhas da Caridade, de S. Vicente de Paulo, em Fátima.

“Em quase 26 anos de serviço à Diocese, dedicou-se afincadamente à Evangelização: visitou regularmente todas as comunidades, empenhou-se na Formação do Clero e dos leigos e, ainda na Estruturação da Diocese, com a criação de quatro zonas pastorais e sete zonas com dinâmica de Missão”, escreve D. Antonino Dias.

OC

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