Portalegre-Castelo Branco: Bispo diocesano presidiu à ordenação de quatro diáconos permanentes

D. Antonino Dias apela à construção de «pontes» em mundo cada vez mais plural

 

Abrantes, 03 jan 2022 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Portalegre-Castelo de Branco presidiu este domingo, em Abrantes, à ordenação de quatro diáconos permanentes, convidando todos a promover “pontes” na sociedade.

Falando na Igreja de São Vicente, D. Antonino Dias referiu na sua homilia que “Deus vem ao encontro de todos e quem levanta muros em vez de pontes e quem divide em vez de unir está fora da lógica de Deus”.

Num mundo cada vez “mais plural e diversificado”, o bispo de Portalegre-Castelo Branco sublinhou que a estrela de Jesus “não se vê com os telescópios potentes da tecnologia e da finança”, mas “só é vista por aqueles que têm um coração simples”.

A ordenação diaconal de Alfredo Bernardo Serra (Paróquia de Proença-a-Nova);, Américo Pereira (Paróquia de Rossio ao Sul do Tejo), Jaime Susana de Matos (Paróquia de Penhascoso) e João Paulo Cabrita (Paróquias de Abrantes) teve transmissão online.

O bispo diocesano realçou que a missão do diácono “tem uma rica, longa e fecunda história” porque “a sua figura ministerial está bem enraizada bíblica, teológica e historicamente”.

“Ele não existe para suprir a carência de sacerdotes, mas uma vocação própria”, reforçou.

Aos novos diáconos permanentes da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias pediu para não se separarem da “esperança do Evangelho”.

Devido à pandemia de Covid-19, o acesso à celebração teve restrições ao nível da assembleia.

O ministério do diácono, na Igreja Católica, está particularmente destinado às atividades caritativas, a anunciar a Bíblia e a exercer funções litúrgicas, bem como assistir o bispo e o padre nas missas, administrar o Batismo, presidir a casamentos e exéquias, entre outras funções.

No caso dos candidatos ao diaconado permanente, esta é uma missão para toda a vida, a que podem aceder homens, incluindo os casados, com mais de 35 anos.

O Motu Proprio ‘Sacrum Diaconatus Ordinem’ (18 de junho de 1967), do Papa Paulo VI, promulgou a restauração do diaconado permanente na Igreja Latina, segundo decisão tomada no Concílio Vaticano II.

LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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