D. António Luciano incentivou crismandos a lutar «contra o mundanismo espiritual presente na Igreja, nas famílias e no mundo»
Viseu, 06 jun 2022 (Ecclesia) – O bispo de Viseu presidiu este domingo à Missa da solenidade de Pentecostes, com a celebração do sacramento do Crisma, convidando a rezar ao “Espírito Santo para que conceda a paz ao mundo”, em particular à Ucrânia.
“Rezemos ao Espírito Santo para que nos renove e conceda a paz ao mundo, particularmente à Ucrânia e a todos os povos que necessitam de viver a experiência da paz, o grande fruto do Espírito Santo”, disse D. António Luciano, numa informação enviada à Agência ECCLESIA.
O bispo de Viseu convidou a lutar para “destruir tudo o que se opõe à vida animada pelo Espírito Santo”, explicando que onde está o Espírito do Senhor há paz, diálogo, alegria, amizade, fraternidade, perdão, vida, comunhão e amor, e onde está o Espírito do mal há erro, violência, divisão, guerra, pecado, inveja, ciúme, divisão e maledicência.
A celebração do Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, evoca a efusão do Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade na doutrina católica.
D. António Luciano declarou que o Espírito Santo vem comunicar “os seus dons em abundância” – sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e do temor de Deus – e, neste domingo, foram “dados de modo especial” a quem recebeu o sacramento do Crisma.
“Dou graças a Deus pela vossa presença nesta manhã, pelo vosso testemunho na vida da Igreja, nas vossas paróquias, junto dos vossos párocos nas vossas comunidades, pais, catequistas e padrinhos”, realçou.
O responsável desenhou que os crismandos sejam “jovens felizes, empenhados na vida da Igreja”, discípulos missionários nas suas paróquias e disponíveis para “ajudar na renovação da Igreja e na transformação do mundo”.
“Partilhai sempre com todos o bem, o amor e a paz. Caminhai segundo a vida nova no Espírito, deixai-vos conduzir, renovar e santificar por Aquele que dá a vida. Sede alegres na esperança e testemunhas de Jesus Ressuscitado na Igreja e no mundo em que vivemos”, desenvolveu D. António Luciano, na Missa de Pentecostes, que encerrou o tempo pascal no calendário católico.
CB/OC