Paz: Fundação Ajuda à Igreja que Sofre promove Jornada de Oração

Lisboa, 22 nov 2015 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre convocou para hoje uma jornada de oração pela paz no mundo e convida os portugueses a associarem-se a ela, pelas 16h30, no Santuário do Cristo-Rei.

“Recebemos um pedido dos bispos da República Centro Africana (RCA) para rezarmos pela viagem do Papa Francisco, pelo sucesso, porque neste momento há um clima de instabilidade muito grande”, começa por explicar a presidente do Conselho de Administração da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre em Portugal.

O Papa Francisco vai realizar a sua primeira viagem a África de 25 a 30 de novembro, e antes da República Centro-Africana visita o Quénia e o Uganda.

À Agência ECCLESIA, Catarina Martins Bettencourt revela que no comunicado os prelados da RCA consideram que a “qualquer momento” pode começar de novo o conflito e, neste momento, “é preciso dar alguma segurança a esta visita do Papa”.

A responsável assinala que os atentados na capital francesa, de sexta-feira dia 13, também estão presentes na jornada de oração pela paz no mundo e acrescenta que os conflitos “continuam”, por exemplo, na Nigéria, Síria, Iraque, Afeganistão e Paquistão.

“São tantos os países em conflito que podemos rezar por esta intenção acrescentado todos com o objetivo de estarmos unidos em oração. É uma iniciativa internacional e seremos muitos milhares de pessoas a rezar à mesma hora”, observa, referindo-se aos 21 secretariados da AIS no mundo “todos com iniciativas públicas”.

Em Portugal, a fundação pontifícia preparou três momentos distintos – Adoração do Santíssimo; Terço e Eucaristia – a partir das 16h00, no Santuário do Cristo Rei, em Almada, Diocese de Setúbal mas Catarina Martins Bettencourt apela que esta iniciativa seja replicada nas paróquias, nos grupos e movimentos, em casa, em grupo de amigos.

Neste âmbito, os portugueses a partilhar e divulgar esta iniciativa com o hashtag #RezarPelaPaz.

“Como católicos não vamos pegar em armas podemos ter a arma que é a oração”, incentiva a presidente do Conselho de Administração da AIS, que realça o “poder da oração” para “combater a guerra e levar a paz”.

Neste contexto, a entrevista recorda que há cerca de três anos “estava iminente um ataque de armas químicas” dos Estados Unidos da América e a fundação pontifícia também dinamizou uma jornada de oração mundial.

“Cremos acreditar que foi pelo poder da oração que não aconteceu este ataque”, revela.

Catarina Martins Bettencourt comenta ainda que a resposta aos atentados de Paris, por exemplo, não é a guerra mas “tem de haver a via da conversação” e recorda que “muitos líderes muçulmanos” têm criticado a atuação de grupos radicais que “nada têm a ver com o Islão”.

PR/CB

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