Património: Museu da Assembleia da República destaca vida de São Bento

Lisboa, 19 mar 2016 (Ecclesia) – O Museu da Assembleia da República, em Lisboa, destaca este mês a vida de São Bento, através de uma estatueta em prata do padroeiro da Europa, oferecida ao antigo presidente do Parlamento, João Mota Amaral.

O boletim mais recente do Museu da AR, enviado à Agência ECCLESIA, apresenta a representação do santo envergando a casula e a mitra e segurando na mão direita o báculo abacial e na esquerda “um livro aberto em alusão à Regra de São Bento por ele instituída e adotada como norma reguladora da vida monástica na Europa ocidental”.

“Junto ao pé direito”, descreve a mesma nota, “surge mais um símbolo da hagiografia beneditina: o corvo segurando um pão no bico remete para o milagre em que São Bento se salvou de ingerir um pão envenenado que lhe fora oferecido”.

São Bento nasceu em Núrsia, Itália, no ano 480, e morreu em 547 na Abadia de Monte Cassino, na cidade italiana de Nápoles; foi o fundador da Ordem Beneditina e o criador da Regra de São Bento que tem por referência “a cruz, o livro e o arado”.

Em 1964, o beato Papa Paulo VI proclamou São Bento padroeiro principal da Europa através da Carta Apostólica Pacis Nuntius, onde se refere ao abade beneditino como “mensageiro de paz, promotor da união, mestre da civilização”.

São Bento faleceu a 21 de março mas atualmente a data litúrgica desta figura da Igreja Católica é assinalada a 11 de julho.

Em Portugal, encontramos a expressão da devoção a São Bento através de locais como o Santuário de São Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro, na Arquidiocese de Braga.

JCP

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