Património: Antigos mosteiros e conventos integrados em projeto de requalificação do Estado

Programa «Revive» abre monumentos ao investimento privado

Lisboa, 27 dez 2016 (Ecclesia) – Mais de uma dezena de antigos mosteiros e conventos integram o programa ‘Revive’, projeto do Estado português que prevê a abertura do património ao investimento privado para o desenvolvimento de projetos turísticos.

De acordo com a página online do ‘Revive’ , os monumentos religiosos em causa estão atualmente em estado de abandono ou degradação e podem beneficiar assim de um programa de requalificação e recuperação que prevê um investimento total de 150 milhões de euros.

A lista integra o Convento de São Paulo, em Elvas, o Mosteiro de São Salvador de Travanca, em Amarante, o Mosteiro de Arouca, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, o Mosteiro de Sanfins de Friestas, em Valença, o Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, e o Convento de Santa Clara, em Vila do Conde.

Também o Mosteiro de Lorvão, em Penacova, o Santuário do Cabo Espichel, em Sesimbra, o Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, e o Convento de São Francisco em Portalegre.

A apresentação do projeto destaca a importância que o Governo dá ao “património material e imaterial”, enquanto “componente muito relevante da identidade histórica, cultural e social do país e como elemento rico e diferenciador para a atratividade das regiões e para o desenvolvimento do turismo”.

O programa ‘Revive’, que congrega os Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, simboliza ainda o empenho em fazer da preservação, conservação e divulgação do património uma “responsabilidade coletiva” e de “garantir” o seu “acesso” a um público cada vez mais “alargado” de modo a que possa ser passado também “às gerações futuras”.

Além destes monumentos religiosos, a referida lista integra ainda outros 19 imóveis históricos como o Castelo de Vila Nova de Cerveira, os Pavilhões do Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, o Paço Real de Caxias, o Forte do Guincho, em Cascais, a Quinta do Paço de Valverde, em Évora, o Palácio de Manique do Intendente, na Azambuja, e os Armazéns Pombalinos, em Vila do Bispo.

JCP

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