Patriarcado de Lisboa homenageou novo Papa

A Igreja de Lisboa foi convidada para uma Missa em acção de Graças pela eleição de Bento XVI, celebração que o Cardeal-Patriarca considerou uma “manifestação de profunda e sincera comunhão eclesial”. A Missa, na Sé de Lisboa, teve lugar no mesmo dia em que o novo Papa tomou posse da Catedral de Roma, a Basílica de São João de Latrão. Por isso mesmo, D. José Policarpo deixou a mensagem de oração pela Igreja de Roma, que deve ser modelo inspirador de Fé. “A nossa oração, expressão da nossa comunhão com o Bispo de Roma, é também oração pela Igreja de Roma, na variedade imensa das suas expressões, para que neste início do terceiro milénio ela seja a primeira entre as igrejas, modelo inspirador de fé, de caridade, de ardor missionário”, assinalou. “O Papa é, antes de mais, o Bispo de Roma. Roma sempre foi considerada a primeira das Igrejas, porque assente no ministério dos Apóstolos Pedro e Paulo. E esta primazia da Igreja de Roma sempre a tornou ponto de referência último e decisivo na unidade da verdade e da compreensão da caridade, e isto porque o seu Bispo era o Sucessor de Pedro, o Apóstolo a quem o Senhor confiou a missão e o poder de garantir a unidade e a harmonia da comunhão, no seio do colégio apostólico”, vincou. Na sua homilia, o Cardeal-Patriarca lembrou que “a nossa oração de hoje é também pela Igreja de Lisboa, para que ela seja toda e cada vez mais, uma igreja em comunhão, por mais exigente que isso seja. Essa é uma atitude eclesial que nos tornaria dignos e capazes de anunciar Jesus Cristo, sempre e de modo especial, na próxima missão na cidade. a igreja encontra no mistério da comunhão a autenticidade para a missão”. Sobre o Papa Bento XVI, D. José Policarpo diz que “a Pedro pediu o Senhor que confirmasse os seus irmãos. É isso que cada um de nós espera do sucessor de Pedro: que nos mantenha unidos e determinados no seguimento de Cristo bom pastor, que nos possa ajudar nas nossas dificuldades, que compreenda com discernimento os caminhos específicos das nossas igrejas, que nos corrija quando a unidade da Fé e da caridade o exigirem, que seja nosso irmão, na construção daquela comunhão, na caridade, que há-de inspirar a unidade de toda a Igreja”. Notícias relacionadas • Ministério de Pedro é um Ministério de Comunhão

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