Pastoral Universitária em Braga iniciou ano com recepção dos caloiros

Mais de uma centena e meia de estudantes universitários participou anteontem à noite, em Braga, na Missa da Bênção do Caloiro, celebrada na capela da Quinta da Armada. Inscritos pela primeira vez na Universidade do Minho e nas três Faculdades do Centro Regional de Braga da Universidade Católica, aqueles estudantes universitários foram convidados a deixar-se interpelar pela mensagem de Cristo no caminho agora iniciado com a entrada no Ensino Superior. A eucaristia foi presidida pelo padre Luís Marinho, assistente da Pastoral Universitária, e concelebrada pelos padres José Frazão, novo director do Centro Académico de Braga (CAB), e Jesus Paulo, da Prelatura do Opus Dei. A vocação de Abraão, relatada no livro do Génesis, e o chamamento dos primeiros discípulos de Jesus, segundo o Evangelho de São João, foram as leituras escolhidas pelos organizadores desta celebração para anunciar o que esperam destes jovens durante o ano lectivo. Nesse sentido, representantes do CAB e do MCE (Movimento Católico de Estudantes) revelaram aos caloiros o que estas instituições eclesiais fazem no âmbito da Pastoral do Ensino Superior. Falou-se também da missa dominical celebrada na Quinta da Armada, às 19h00, e do Encontro Europeu de Jovens organizado pela Comunidade de Taizé, em Lisboa, na passagem do ano 2004 para 2005. Na parte final da eucaristia, aqueles três sacerdotes benzeram individualmente os caloiros, entregando-lhes um pé, «símbolo do caminho a percorrer e no qual Deus é fonte de bênção». À margem desta missa, o padre Luís Marinho, assistente diocesano da Pastoral Universitária (PU), declarou ao Diário do Minho que o ano lectivo transacto foi «positivo». Por exemplo, a adopção do novo local das celebrações eucarísticas dominicais na Quinta da Armada «tem a vantagem da sua proximidade física em relação à Universidade, professores e funcionários», explicou o sacerdote. Porém, o responsável assumiu que o local está pouco divulgado e que, por isso, houve uma baixa na participação eucarística. «Os objectivos deste ano passam por promover e dar a conhecer o espaço. Trata-se de uma mais-valia que facilita o contacto pessoal com as pessoas envolvidas», acrescentou o clérigo. Nesta linha, o responsável pela PU referiu-se, também, a um encontro com D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, que aconteceu no Café “Viana”. A tertúlia foi considerada «interessante por causa da participação estudantil e do género da iniciativa. Permitiu desmitificar uma certa imagem de Igreja por causa da proximidade de um bispo, e dar o sinal de um envolvimento eclesial a nível social diferente», comentou. Nesse sentido, o padre Luís Marinho destacou o contributo de algumas pessoas e instituições que «tornaram possível um certo número de actividades». O Centro Académico de Braga (CAB), Movimento Católico de Estudantes (MCE), Lar Universitário do Sagrado Coração de Maria, Movimento Shalom e os Jovens Sem Fronteiras são «grupos que têm bastantes universitários e com os quais é necessário continuar a aprofundar laços para se ser sinal visível de comunhão», enfatizou o responsável.

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