«Acompanhar o doente» é o slogan proposto pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde
Lisboa, 11 Fev (Ecclesia) – A Comissão Nacional da Pastoral da Saúde (CNPS), da Igreja Católica, propõe aos cristãos uma nova cultura de acompanhamento aos doentes, tendo na comunidade paroquial o “lugar ideal” para o seu desenvolvimento.
“É na paróquia que vivem as pessoas a educar para a saúde e que vivem, também, os doentes crónicos, os idosos, os deficientes e outros doentes que não permanecem hospitalizados” recorda a CNPS, numa mensagem dedicada ao 39º Dia Mundial do Doente, que se celebra hoje, 11 de Fevereiro.
Neste documento, intitulado “Acompanhar o doente, desafio para o Cristão”, os responsáveis católicos defendem que, além de “apoiá-las espiritualmente com a oração e os sacramentos”, as paróquias podem ter uma ligação mais efectiva com os hospitais, através das diversas capelanias.
“É um imperativo pastoral da maior urgência” realça a CNPS, para quem esta seria a melhor solução para os doentes receberem o apoio espiritual adequado, durante a sua permanência no hospital, e para terem um acesso mais fácil aos Serviços de Assistência Espiritual e Religiosa.
O organismo recorda a importância dos doentes, como “membros activos da comunidade”, quer por serem “motivo da acção pastoral” de quem os assiste, quer por serem, eles próprios, “agentes pastorais”, na visita a outros doentes e na oração.
Para a CNPS, cada comunidade paroquial “pode organizar-se”, cuidando especialmente daquelas pessoas que não têm quem cuide delas.
Um trabalho que se concretiza, por exemplo, no acompanhamento de um doente ao Hospital ou Centro de Saúde, mas que, para os membros da CNPS, não pode ficar por aqui.
“Os doentes têm direito a uma assistência integral. Se o corpo está doente, muitos outros aspectos da vida da pessoa sofrem dificuldades” alertam, dando como exemplos “a alimentação, o arrumo da casa ou ajuda económica”.
O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente pelos católicos na memória litúrgica da Virgem de Lourdes (França).
JCP