Papa sente-se «acompanhado» pelos fiéis de todo o mundo

Papa alerta para perigo de que a fé desapareça e pede que os fiéis assumam publicamente as suas convicções

O Papa assegurou hoje na Capelinha das Aparições, em Fátima, que se sente acompanhado pela “devoção e o afecto dos fiéis aqui reunidos e do mundo inteiro”.

“Trago comigo as preocupações e as esperanças deste nosso tempo e as dores da humanidade ferida, os problemas do mundo e venho colocá-los aos pés de Nossa Senhora de Fátima”, confessou.

Bento XVI considerou que a Igreja tem de confrontar-se com o facto de, no nosso mundo, a fé correr o “perigo de apagar-se”, pedindo aos fiéis que assumam publicamente as suas convicções.

“No nosso tempo, em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente”, disse.

Perante milhares de fiéis que o acompanhavam na oração do Rosário, muitos com velas nas mãos, o Papa deixou um apelo particular aos católicos.

“Não tenhais medo de falar de Deus e de ostentar sem vergonha os sinais da fé, fazendo resplandecer aos olhos dos vossos contemporâneos a luz de Cristo”, pediu.

A homilia papal incluiu uma alusão “à liberdade de adoração, à liberdade de um culto próprio”.

Bento XVI lembrou a experiência dos pastorinhos, em 1917, e disse que “é impressionante observar como três crianças se renderam à força interior que as invadiu nas aparições do Anjo e da Mãe do Céu”.

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