Bento XVI enviou uma mensagem aos participantes do Congresso Mundial sobre a Pena de Morte, realizado em Paris, defendendo que esta ” é, não só um atentado à vida, mas também uma afronta à dignidade humana”. Em três dias de encontro, o debate envolveu 600 académicos, advogados, parentes de executados e familiares de vítimas de crimes. Num texto lido por um sacerdote francês, o Papa recordou a sua defesa do direito à vida. Para Bento XVI, os Estados têm à sua disposição meios mais eficazes do que a pena de morte, para impedir os crimes, tornando aquele que cometeu uma ofensa incapaz de fazer o mal, sem tirar-lhe, definitivamente, a possibilidade de se resgatar. O papel principal do congresso coube à Amnistia Internacional, maior organização de defesa de direitos humanos do mundo. Os debates incluíram temas como “Islão e a pena de morte” e “China”. As discussões foram centralizadas na abolição da pena de morte no norte da África, na Ásia e no Médio Oriente. (Com Rádio Vaticano)