Papa saúda chineses e deseja sucesso para os Jogos Olímpicos

A poucos meses do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, Bento XVI dirigiu-se a “todos os habitantes da China” para recordar a importância de uma manifestação que vai além do desporto. Os chineses, disse o Papa, “preparam-se para viver um momento de grande valor para toda a humanidade”. A intervenção papal teve lugar após o concerto que a Orquestra Filarmónica da China, a mais conhecida deste país, ofereceu no Vaticano. A iniciativa teve lugar na Sala Paulo VI, no Vaticano, onde a Orquestra chinesa executou o “Requiem” de Wolfgang Amadeus Mozart, com a colaboração da “Shanghai Opera House Chorus”. Para Bento XVI, este concerto serviu para contactar “de uma certa maneira, com a realidade viva do mundo da China”. Agradecendo em particular ao Maestro Lonh Yu, o Papa salientou que a Música, e mais em geral a arte ,podem tornar-se “veículo privilegiado de encontro e de conhecimento recíprocos e de estima entre populações diferentes”. “Esta tarde – disse depois– acolhendo-vos a vós, queridos artistas chineses, o Papa deseja acolher todo o povo chinês, com um pensamento especial para os vossos compatriotas que partilham a fé em Jesus e estão unidos com laços espirituais especiais ao Sucessor de Pedro”. O “Requiem”, explicou, “nasceu desta fé, como oração ao Deus juiz justo e misericordioso, e precisamente por isso toca o coração de todos, propondo-se como expressão de um humanismo universal”.

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