Papa lembrou D. Oscar Romero

Bento XVI recordou ontem, na recitação do Angelus, D. Oscar Romero e todos os “missionários mártires” que deram a sua vida ao serviço do Evangelho. Ao falar da celebração, no passado dia 24 de Março, da jornada de oração e jejum pelos missionários mártires: bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos mortos no cumprimento da sua missão de evangelização e promoção humana. “Eles, os missionários mártires, como diz o tema deste ano – salientou o Papa – são esperança para o mundo, porque testemunham, que o amor de Cristo é mais forte do que a violência e o ódio. Não procuraram o martírio, mas estiveram prontos a dar a vida para permanecerem fiéis ao Evangelho. O martírio cristão justifica-se apenas como acto supremo de amor a Deus e aos irmãos”. O Papa convidou a invocar com confiança a intercessão de Maria para que a Igreja fiel à sua missão, dê ao mundo inteiro testemunho corajoso do amor de Deus. Falando da Anunciação Bento XVI salientou que ela é também uma festa cristológica porque celebra um mistério central de Cristo: a sua Incarnação. “Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim segundo a tua palavra”. A resposta de Maria ao Anjo prolonga-se na Igreja, chamada a tornar presente Cristo na história, oferecendo a própria disponibilidade para que Cristo possa continuar a visitar a humanidade com a sua misericórdia. O sim de Jesus e de Maria renova-se assim no sim dos santos, especialmente dos mártires, que são mortos por causa do Evangelho. Depois da recitação do Angelus Bento XVI recordou que com a liturgia do Domingo de Ramos daqui a oito dias, inicia a Semana Santa. E nessa circunstancia ocorrerá o XXII Dia Mundial da juventude que este ano tem como tema o mandamento de Jesus: “assim como Eu vos amei, vós também vos deveis amar”. Neste contexto o Papa convidou os jovens da Diocese de Roma a participarem numa Liturgia penitencial, que ele próprio presidirá na tarde de quinta-feira,9 de Março, na Basílica de São Pedro. “Aqueles que o desejarem terão a possibilidade nesta ocasião de se abeirarem do Sacramento da Confissão, verdadeiro encontro – disse Bento XVI – com o amor de Deus, do qual cada homem precisa para viver na alegria e na paz”. (Com Rádio Vaticano)

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