Inferno é «fechar o coração» a Deus

O inferno, do qual se fala pouco neste tempo, existe para todos aqueles que fecham o próprio coração ao amor de Deus. Foi o que salientou Bento XVI na homilia da Missa que celebrou na manhã deste Domingo, numa paróquia de Roma no bairro Fidene. O Papa fez a sua reflexão sobre o inferno explicando o episódio da mulher adúltera, narrado pelo Evangelista Lucas. “O verdadeiro nosso inimigo – disse o Papa – é o apego ao pecado que pode levar-nos à falência da nossa existência, e somente o perdão divino nos dá a força de resistir ao mal e de não voltar a pecar”. Numa passagem precedente Bento XVI tinha observado que “Deus é justiça e é sobretudo amor: se odeia o pecado é porque ama cada pessoa humana, cada um de nós e o seu amor é tão grande que não nos deixa desencorajar por qualquer recusa que seja.” O Papa convidou a paroquia e cada comunidade cristã a terem como modelo “a atitude de Jesus e a fazer do amor e do perdão o coração pulsante da vida”. E concluiu convidando todos os fiéis a “seguirem o caminho do Evangelho sem hesitação e sem compromissos”.

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