Papa corrige arqueólogos quanto ao local do martírio de Paulo

Bento XVI dedicou o Angelus deste Domingo à abertura do Ano Paulino, numa intervenção durante a qual corrigiu as conclusões da maior parte dos arqueólogos e situou o local do martírio do Aposto Paulo nas “Tre Fontane”. O Papa explicou também os motivos pelos quais proclamou o ano Paulino, por ocasião do bimilenário do nascimento de Paulo de Tarso, frisando que esta celebração terá naturalmente como epicentro, Roma, em particular a Basílica de São Paulo fora de muros e o lugar do martírio,” Tre Fontane” mas envolverá a Igreja inteira, a partir de Tarso, cidade natal de Paulo, e dos outros lugares paulinos meta de peregrinações na actual Turquia, bem como na Terra Santa e na ilha de Malta, onde o Apostolo chegou depois de um naufrágio e lançou “a semente fecunda do Evangelho”. “Na realidade – sublinhou o Papa – o horizonte do Ano Paulino não pode ser senão universal, porque São Paulo foi por excelência o apostolo daqueles que em relação aos hebreus eram os que estavam longe, e que graças ao sangue de Cristo se tornaram “vizinhos”. Por isso também hoje, num mundo que se tornou mais pequeno, mas onde muitíssimos ainda não encontraram o Senhor Jesus, o jubileu de São Paulo convida todos os cristãos a serem missionários do Evangelho”. Depois de ter celebrado na Basílica de São Pedro a Missa solene da festa de São Pedro e São Paulo, ladeado pelo Patriarca ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I, o Papa permaneceu na Basílica para a recitação do Angelus, que desta vez não aconteceu desde avjanela dos seus aposentos no Palácio Apostólico. Bento XVI invocou a plena unidade de todos os cristãos, meta do caminho ecuménico empreendido pelas Igrejas cristãs e apontou como grandes intenções para o Ano Paulino, a “evangelização, comunhão na Igreja e plena unidade de todos os cristãos”. Na festa de São Pedro e São Paulo, o Papa frisou que “os carismas dos dois grandes apóstolos são complementares para a edificação do único povo de Deus e os cristãos não podem dar um testemunho válido de Cristo se não estiverem unidos entre si”. Com Rádio Vaticano/i>

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