Papa apela à luta contra a Sida em África

Bento XVI pede uma cultura de «fidelidade» e «integridade moral» frente aos riscos de comportamentos promíscuos Bento XVI deixou esta Quinta-feira apelos à luta contra a “praga da Sida” em África, pedindo a promoção de uma cultura de matrimónio que privilegie a “fidelidade” e a “integridade moral”. Ao receber no Vaticano os novos embaixadores da Namíbia e Gâmbia, o Papa não quis deixar de referir um dos principais problemas que atinge o continente africano. “A luta contra a Sida deve continuar a ser travada no campo da medicina e, sobretudo, no campo educativo. A conduta sexual promíscua é a causa que está na raiz de muitas doenças morais e físicas e deve ser superada promovendo uma cultura de fidelidade matrimonial e integridade moral”, indicou Bento XVI. Noutro discurso, o Papa assegurou que a Igreja quer estar “ao lado dos que sofrem com a Sida” e repetiu a mensagem centrada na “compreensão do matrimónio como uma comunhão de amor total, recíproco e exclusivo entre um homem e uma mulher”. Esta orientação de “abstenção antes do matrimónio e fidelidade no matrimónio”, destacou Bento XVI, “não só está de acordo com o plano de Deus, mas estimula comportamentos mais eficazes para prevenir a transmissão de doenças por via sexual”. Em 2004, a Santa Sé apresentou a Fundação “O Bom Samaritano”, uma espécie de Fundo Global da Igreja Católica que tem como objectivo ajudar economicamente os doentes mais necessitados, de modo particular os contagiados pelo HIV. Dados do ONUSIDA mostram que mais de 26% de todas as instituições ligadas ao tratamento dos doentes de Sida são iniciativa da Igreja Católica, sobretudo nos países mais pobres. O esforço da Igreja Católica concentra-se na capacitação de profissionais da saúde, prevenção, cuidado, assistência e acompanhamento quer dos doentes quer dos seus familiares.

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