A diocese da Guarda está preocupada com a preservação do seu Património Religioso. Hoje, no Auditório do Paço da Cultura, num seminário sobre o património, José Afonso, Director da Direcção Regional de Castelo Branco do IPPAR sublinhou que “os padres estão na primeira linha na defesa do Património Religioso”. Nesta iniciativa – organizada pelo IPPAR/Direcção Regional de Castelo Branco e a diocese da Guarda – onde estiveram presentes meia centena de padres, José Afonso reconheceu também, em declarações ao «Jornal da Guarda», o papel fundamental da Câmara na defesa do património concelhio. “Não tenho dúvidas que em toda a Beira-Interior é a Câmara Municipal que se situa na primeira linha em torno da causa pelo património”. Ao valorizar a importância desta actividade, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, admitiu que o património histórico “constitui uma das grandes potencialidades que as terras têm”. E acrescenta: “até em termos de poderem criar energias de desenvolvimento”. Numa diocese rica nesta área, o prelado apelou aos presentes para defenderem o património existente. “É preciso que a gramática e a leitura deste nosso património seja bem feita para depois darem a informação correcta a quem nos procura”. Com uma campanha promocional poder-se-á vender melhor as “qualidades e as potencialidades do nosso património”. “Preservar e usar bem” são duas formas de valorizar este património. Por sua vez, o vice-presidente da Câmara Municipal da Guarda, Virgílio Bento, referiu aos participantes que está para breve “a entrega das chaves do Museu de Arte à diocese”. Com a finalização das obras será mais um “equipamento importante para a cidade” – concluiu.