Em pleno Ano da Eucaristia (termina no próximo mês de Outubro), a diocese de Lamego organizou um encontro de formação para Ministros Extraordinários da Comunhão (MEC). “O Ministro Extraordinário da Comunhão numa Igreja de Ministérios” e “Da Eucaristia à Comunhão” foram os temas que os MEC reflectiram, dia 28 de Maio, no Seminário de Nossa Senhora de Lourdes – Resende. Uma diocese que tem “muitos Ministros Extraordinários da Comunhão” e que contou com a presença de “mais de uma centena de MEC”. Homens e mulheres que “prolongam a Eucaristia” para além do próprio templo – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Paulo Alves, vice-reitor do Seminário de Resende. A Eucaristia termina mas eles, posteriormente, levam-Na aos doentes e “àqueles que estão impossibilitados de participar na Assembleia Dominical” – afirmou. Aos impossibilitados, os Ministros Extraordinários da Comunhão são “a melhor retaguarda que os seminários podem arranjar” – sublinha o Pe. Paulo Alves. No fundo são o elo de ligação entre “a Igreja, a diocese, a Eucaristia e as vocações”. Os seminários podem “lucrar com o trabalho que os MEC desenvolvem” – realça o vice-reitor do seminário. Para além do sentido litúrgico são “um complemento na pastoral vocacional”. A partilha de experiências entre os MEC e a relação criada com o seminário “irá perpetuar-se”. A porta ficou aberta. Numa diocese onde predomina a desertificação humana, o exercício deste ministério é “fundamental” porque “são enviados do pároco e da comunidade”. Os MEC levam a “comunidade viva” junto dos impossibilitados de participarem na Eucaristia.