Ordinariato Castrense: Bispo pede que Quaresma seja «tempo da esperança»

D. Rui Valério incentiva a «gestos e ações pelos outros»

Odivelas, 18 fev 2021 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança definiu a Quaresma 2021, um ano “tão particular” por causa da pandemia, como a ‘Quaresma da esperança’, falando na Missa de Quarta-feira de Cinzas.

“O que hoje, nós e a humanidade estamos a viver, ou seja, a causa da pandemia, só pode ter um motivo: É para ressuscitarmos como uma nova humanidade, mais santa, mais aberta e atenta aos outros e mais gloriosa nas virtudes do evangelho”, disse D. Rui Valério, na igreja da paróquia da Povoa de Santo Adrião.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o bispo das Forças Armadas e de Segurança referiu que o novo tempo litúrgico “é já fruto da dissipação das trevas, do egoísmo e do mal, e da vitória da vida sobre a morte”.

“Sim, Quaresma é tempo da esperança”, realçou.

D. Rui Valério indicou também que a preparação para a Páscoa é caminho de solidariedade e recordou que o Papa Francisco, na encíclica ‘Fratelli Tutti’, convoca a viver a fraternidade universal e a amizade social ao jeito de São Francisco de Assis e do Beato Carlos de Foucauld.

Neste contexto, assinalou que “transformar o amor ao próximo em gestos e ações pelos outros” é o rumo que vão imprimir à caminhada quaresmal.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança contextualizou que a “especificidade e a tonalidade” que São Francisco de Assis e do Beato Carlos de Foucauld deram à fraternidade residiu no “compromisso real e concreto” pelos irmãos, sobretudo os mais pobres.

Na homilia intitulada ‘Quaresma: com Cristo, um caminho de esperança’, o bispo do Ordinariato Castrense explicou que é “fundamentalmente caminho de conversão” e de “metanoia”, “ir além dos pensamentos”.

Este é um tempo de 40 dias, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência como preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (4 de abril, em 2021).

CB/OC

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