Ordenação episcopal de D. Ilídio Leandro

Homilia do presidente da celebração, D. António Marto, e palavras do novo Bispo O BISPO, PAI E PASTOR Servidor da Beleza do Amor que salva! É verdadeiramente grande a alegria que hoje enche o nosso coração. É a alegria desta querida Igreja diocesana de Viseu na qual tu, caro D. Ilídio, foste gerado e educado na fé, te tornaste sacerdote, viveste com dedicação e intensidade o teu ministério e que hoje é confiada à tua solicitude apostólica de bispo: esta mesma Igreja que hoje, aqui reunida em multidão, te acolhe festivamente como seu bispo, neste dia tão significativo do aniversário da dedicação da Catedral. É a alegria de todos os teus numerosos amigos, de quantos te conhecem, estimam e amam. É também a minha alegria de poder presidir, pela primeira vez, a uma ordenação episcopal de quem foi meu colaborador próximo e, agora, meu sucessor como bispo desta tão amada e inesquecível diocese. Saúdo-te pois, meu caro amigo, com viva alegria e fraterno afecto. E contigo saúdo cordialmente todos os bispos concelebrantes, o representante do Senhor Núncio Apostólico, as excelentíssimas autoridades, os presbíteros, os diáconos, os religiosos, os seminaristas e todos os fiéis. Todos nós aqui presentes estamos unidos a ti na celebração do mistério de graça que o Senhor vai em ti realizar e em comunhão com o Santo Padre Bento XVI, a quem agradecemos, de todo o coração, o testemunho da sua especial benevolência e do seu particular afecto para com a diocese de Viseu, com a tua nomeação episcopal. Mas penso ainda, e antes de mais, na alegria do Senhor Jesus. É Ele, de facto, que, no amor e na força do Seu Espírito, derramado sobre ti com a ordenação episcopal, te escolhe para te fazer entrar, como novo elo, na cadeia ininterrupta da sucessão dos Apóstolos. Escolhe-te para que também tu – com todos os dons que te deu e com a riqueza da tua resposta livre – possas assegurar que a Sua Igreja seja não só una, santa e católica, mas também apostólica. Nisto, todos os bispos aqui presentes se sentem particularmente próximos de ti no comum destino de graça e ministério, a ti unidos com o seu afecto e apoiam-te com a sua oração. A beleza espiritual da escolha que o Senhor te reserva e, ao mesmo tempo, a responsabilidade que a acompanha, são iluminadas pela Palavra de Deus que escutamos e queremos meditar juntos. 1. O Bispo leva no coração, nos olhos e nos lábios a Beleza de Deus-Amor Na primeira leitura, o profeta Jeremias, já adulto, transmite-nos a experiência religiosa da sua vocação que começa pela contemplação e pelo reconhecimento da grandeza e da santidade do mistério de Deus. Um Deus que se faz próximo, abrindo horizontes novos de salvação e pedindo colaborações para uma missão precisa a desempenhar em Seu nome, no mundo. Jeremias é tomado pelo pânico, sente-se pequeno e humanamente inadequado; mas, ao mesmo tempo, sente-se envolvido e deslumbrado pela intimidade que o Senhor estabelece com ele. O Senhor toca-lhe os lábios balbuciantes, coloca neles a Sua Palavra de fogo e lança-o pelos caminhos do mundo. Jeremias recebe uma Palavra que escutou no silêncio interior e torna-se o homem apaixonado da Palavra escutada, Profeta da consolação na noite escura do seu tempo, da Promessa da Nova Aliança de Deus com a humanidade. Sobre a cabeça do novo bispo vai ser colocado aberto o Livro da Palavra, o Evangelho, a mais bela palavra do Amor que sai do coração do Pai para os homens em Jesus Cristo. Significa que o bispo é criatura da Palavra de Deus, homem da escuta dócil e fiel do Verbo de Deus feito homem. É por isso anunciador da Palavra da Vida enquanto soube percorrer primeiro os caminhos da escuta e do silêncio. Também ele recebe este conhecimento do mistério de Deus que é Jesus Cristo; e recebe-o para todos os homens e mulheres do seu tempo a quem deve comunicá-lo com as suas palavras e os seus gestos, como Evangelho da misericórdia e da paz na noite escura do nosso tempo tão carregado de medo e de uma assombrosa violência que é presença e ameaça constante, como estamos agora a assistir, de novo, no Médio Oriente. Caro D. Ilídio, sê bispo contemplativo do mistério da intimidade do Deus Santo. A santidade como participação da vida de Deus e reflexo do Seu amor manifestado no rosto de Cristo é o contributo maior dos cristãos à história e à renovação do mundo. Como bom pastor leva no coração, nos olhos e nos lábios a beleza de Deus, Amor Trinitário, conduz a ela o teu rebanho e tende para ela com todo o empenho da inteligência, do coração e da vida. Homem da contemplação e da escuta, serás homem da Palavra, evangelizador fiel do teu povo para te tornares palavra generosa e fecunda que bate à porta dos corações de quantos te são confiados. Assim serás mestre da fé! O Bispo, Pai e Pastor Um outro símbolo da beleza do ministério do bispo é o báculo pastoral que lhe vai ser entregue. É expressivo da sua missão de Pastor e Pai, da autoridade apostólica para presidir e guiar o povo de Deus, a exemplo de Jesus, o Pastor bom e belo, “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos”. A grandeza do Pastor Jesus Cristo e a beleza do seu serviço são a norma e o modelo de todo o ministério episcopal. “Eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22, 27). É a recusa de uma interpretação meramente sociológica de um estilo de governo onde o mandar é sinal de honra, poder, prestígio, privilégio, sucesso. Para Jesus, a maior honra é para quem mais ama; e manifesta maior amor quem mais serve. O ministério episcopal é um serviço de amor. Só se aceita e exerce por amor e com amor; e encontra o seu apoio e o seu alimento naquele que é a fonte eterna e inesgotável do Amor, que no-lo oferece quotidianamente na Eucaristia. Se é Ele a amar-nos, a amar todos, a tornar possível o amor que parece impossível, então cada bispo sabe que é capaz de ser Pai com o coração de Deus, de amar naquele que ama a todos, não exclui ninguém. “Ubi amor, ibi oculus”: onde está o amor do pai e pastor, aí está o olhar novo capaz de reconhecer, chamar, acolher, regenerar. Um bispo oferece o coração, a mente, a acção, a paciência e o sofrimento por todos os que lhe são confiados. Ninguém deve nunca sentir-se excluído do coração do bispo. “Não há maior convite ao amor do que antecipar-se em amar” (Sto Agostinho). Caro D. Ilídio, sê bispo com coração de pai, muito humano e compreensivo, de coração universal, aberto a todos de dentro e fora da Igreja, santos e pecadores, grandes e pequenos, elevados e humildes, que cultiva o colóquio de coração a coração, de pessoa a pessoa. Serve a todos a beleza do Amor que salva! O Bispo, Animador da Comunhão e da Esperança A leitura da primeira carta de Pedro, que fala da comunidade cristã e dos seus carismas, ajuda-nos a compreender uma outra dimensão do ministério do bispo, tão belamente expressa no símbolo do anel, a recordar a relação de aliança, isto é, de comunhão viva e fiel com a sua Igreja. De facto, ninguém na Igreja é uma ilha. Jesus Cristo não nos chama a viver sozinhos o dom da fé. Constitui-nos como comunidade, família, povo peregrino no tempo, Igreja da Comunhão. Chama-nos a caminhar juntos, apoiando-nos e animando-nos reciprocamente, levando o peso uns dos outros, contribuindo cada um para o bem e a alegria de todos, segundo o dom que recebeu e o serviço a que é chamado. Também o bispo não está só no seu ministério nem o exerce isoladamente. Com ele está a Igreja; e ele está na Igreja ao serviço da comunhão. Por isso, o bispo não é o tudo de uma diocese. Mas forma um todo com a sua Igreja, com os seus sacerdotes, com a sua comunidade diocesana tal como um pai faz um todo uno com a sua família. Como diz Sto Agostinho: “para vós sou bispo; convosco sou cristão… Somos vossos pastores; convosco somos apascentados”. Ou como afirma João Paulo II: “É preciso assumir aquela antiga sabedoria que, sem prejudicar em nada a missão específica dos Pastores, procurava incentivá-los à mais ampla escuta de todo o povo de Deus” (NMI, 45). É belo ser bispo que anima e confirma as comunidades a viverem o evangelho na simplicidade e na alegria da comunhão e que irradiam entusiasmo e esperança para o mundo! É belo ser bispo que se sente confortado pela fé e comunhão dos seus irmãos padres e leigos e das comunidades cristãs! Caro D. Ilídio, sê um bispo irmão que infunde em todos um grande sentido de fraternidade e desperta a esperança: que vive a comunicação e a proximidade com os sacerdotes e os fiéis, que valoriza as suas iniciativas, que integra as suas esperanças, que promove a sua corresponsabilidade, que conta com os carismas e as realizações que florescem no povo de Deus, que aceita um ritmo por vezes mais lento nos projectos pastorais mas que conta com mais probabilidades de adesão e persuasão para fazer caminho juntos. Tudo isto em conformidade com o belo lema que escolheste: “Convosco, por Cristo, para todos”! A ordenação episcopal comporta, sem dúvida, um salto de qualidade, uma novidade na tua existência humana e espiritual: uma novidade que todavia está em continuidade com o que viveste como padre. Comporta um novo chamamento à santidade e uma nova responsabilidade, correspondentes à nova efusão de graça do Espírito Santo – Espírito de fortaleza, de sabedoria, de amor e doação até ao fim – que, de seguida, invocarei sobre ti, através da imposição das mãos e da oração de consagração. Não tenhas medo! Tem confiança! Maria, Nossa Senhora do Altar-Mor, a Mãe do Pastor bom e belo que é Jesus, acompanhando-te e intercedendo por ti, será a estrela e a doce companhia do teu episcopado, que te desejamos longo e fecundo, sereno, alegre e feliz! Viseu, 23 de Julho de 2006 António Marto, Bispo de Leiria-Fátima VOCAÇÃO E VOCAÇÕES Palavras de D. Ilídio Leandro na tomada de posse como Bispo de Viseu 1. A vocação na minha história Sou padre há quase 33 anos. Ser padre, não é privilégio nem direito pessoal. É um ministério que se vive na alegria e nos dons do Espírito, acreditando no Deus que chama, na Igreja que envia e na humanidade que clama e reclama salvação, a partir das “sementes” do Verbo que nela foram depositadas e que a faz gritar sempre, mais e mais: “Vem, Senhor Jesus!” O ser escolhido para esta nova missão na única do Verbo de Deus – missão profundamente humana e eclesial, pois a humanidade e a Igreja são “lugares” de presença e de amor de Deus – faz-me, a mim e, certamente, a todos nós, acreditar mais ainda, no Senhor e na Igreja, no Deus do Amor e na Sua expressão comunitária mais plena, pois, em mim, concluímos todos que Ele, hoje, continua a escolher e a chamar quem quer e continua a olhar os Seus humildes servos, fazendo neles grandes coisas. Santo é Seu Nome. A graça desta nova missão na mesma vocação de serviço total, à Igreja e à humanidade, é somente de Deus; os méritos, se há alguns, são, sobretudo, vossos: de todos aqueles e aquelas que tive a graça e a alegria de conhecer ao longo da minha vida, humana e sacerdotal. É, pois, com grato reconhecimento que eu lembro os meus Pais, a viver já no Reino dos Bem-aventurados e a cuja intercessão eu confio o meu ministério episcopal. Nos familiares, lembro, de modo especial, os meus irmãos, cunhados e sobrinhos… A todos devo tanto… Lembro a amizade e o ambiente que sempre tive na minha paróquia natal – em Rio de Mel e em Pindelo dos Milagres… Sei quanto gostamos uns dos outros e quanto sinto, em qualquer lado, a vossa força – a da amizade e a da oração. Na minha vida pastoral, recordo a paróquia de Ranhados. Hoje, Ranhados e Repeses: ali iniciei, como diácono e por 4 meses, esta tão bela e já bastante longa aventura… Aventura vivida, a nível paroquial, na bela comunidade de Torredeita e, simultaneamente, embora por menos tempo, nas comunidades, igualmente belas, de Farminhão, Boaldeia e Caparrosa. Aventura continuada, mais proximamente, na Comunidade de Canas de Senhorim, de tão gratas e recentes recordações e, ultimamente, ainda que por poucos meses, na bela Comunidade de São Salvador. Na minha aventura pastoral, recordo, igualmente, o trabalho com a Juventude, quer na Diocese quer, ainda que somente por 1 ano, a nível nacional. E recordo, também, o trabalho na Pastoral do Ensino Superior de Viseu, bem como o serviço em diversos movimentos e sectores pastorais da Diocese e quanto recebi de pessoas e de grupos que foram marcando esta minha história vocacional… Porém, quase metade dos meus quase 33 anos de sacerdócio, foram passados nos 2 Seminários da Diocese (1 ano no Menor e os outros no Maior)… Quantas recordações de experiências riquíssimas no acompanhamento de algumas centenas de jovens que, espero, sacerdotes ou não, sejam felizes!… Todos os que conheci nos Seminários têm um peso e uma responsabilidade muito grandes neste momento e neste dia. 2. A Vocação no meu Sim Sois todos vós, caríssimos familiares, comunidades paroquiais e amigos das diversas acções e sectores onde trabalhei, sois todos vós que fui encontrando na minha vida que, HOJE, me dais força e confiança para eu estar aqui e dizer SIM a este chamamento do Senhor, através da Sua Igreja e para a Sua Igreja. É nesta força e nesta confiança que eu olho em frente e, com alegria, serenidade e disponibilidade, respondo: “Eis-me aqui, Senhor! Faça-se, em mim, a Tua vontade”. É o “Convosco, por Cristo, para Todos”. Confiante na graça que vem do Senhor, apoiado nesta força que vem de todos e determinado na vontade, disponibilidade e unidade que eu quero por ao serviço de Deus e da Igreja, sinto-me sereno, embora muito pequeno, para vos saudar a todos: – Saudar TODOS e cada um de vós, sem excepção e com muito afecto e muito respeito, agradecendo, ao mesmo tempo, o testemunho, a unidade e a comunhão da vossa presença amiga; – Saúdo o Sr. Núncio Apostólico, ainda que não tenha podido estar presente. Esteve comigo e com o Sr. D. António Marto, ontem, em Leiria. Vou pedir-lhe que transmita, ao Santo Padre, as minhas saudações e propósitos de oração e de unidade; – Saúdo o Senhor D. António Marto, até agora o meu e nosso querido Bispo, a quem, em nome de todos, agradeço estes 2 anos vividos entre nós e a quem agradeço o dom desta presidência Eucarística e da minha ordenação episcopal. O seu Magistério, de mestre e de sábio, na palavra e na presença, sempre próximas e amigas, será, para mim, inspiração e referência permanentes; – Saúdo o Senhor D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, nosso Metropolita e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, agradecendo-lhe a presença e o lugar, nesta minha ordenação; – Saúdo o Senhor D. Manuel Felício e cada um dos Senhores Bispos presentes, pelo dom da amizade e pelo testemunho deste visível e concreto sinal de fraternidade… – Saúdo o Cabido desta Catedral; o Revmo. Senhor Vigário Geral e todos os Sacerdotes desta nossa diocese, elementos do meu querido Presbitério, que quero continuar a servir, nesta nova dimensão, com toda a dedicação e atenção amiga e fraterna… No clero desta nossa Diocese, quero saudar os 11 irmãos sacerdotes que hoje celebram o aniversário da sua ordenação. Parabéns e obrigado pela vossa consagração, testemunhada na fidelidade do SIM ao Senhor e à Igreja; – Saúdo todas as excelentíssimas Autoridades: civis, académicas, militares e administrativas, a quem desejo o melhor para servirem da melhor maneira as tarefas que lhes cabem, prometendo eu a mais leal e atenta colaboração, nas especificidades e autonomias de cada missão… – Saúdo também, com muita alegria, todos os seminaristas – obrigado por terem interrompido as vossas férias para estar aqui; saúdo, com muito afecto, todos os consagrados no Povo de Deus, bem como todos os que servem a Diocese em qualquer movimento ou estrutura da Igreja… – A todos: sacerdotes, leigos e religiosos – tanta gente anónima – a todos os que contribuíram, de qualquer maneira, para a realização e solenidade deste dia, na harmonia do canto – que belíssimo grupo coral!; na beleza das flores e dos espaços e toda a preparação logística na Sé ou fora dela ou na riqueza das insígnias… a todos os meus agradecimentos muito reconhecidos… – A todos os que vieram de fora da Diocese, ou que nem sequer puderam vir, mas se tornaram presentes na oração e unidade, quem quer que seja, a todos, as minhas saudações amigas, com eterna gratidão… – A todos e a cada um dos doentes, dos idosos, das crianças, dos jovens, dos casais, das famílias… … A todos saúdo com o coração, pedindo que me ajudeis e ensineis a ser Bispo para servir, como Deus quer, a Sua Igreja e toda a humanidade, concretamente a Igreja e a humanidade presentes nesta porção tão querida que é a nossa Diocese de Viseu. Sobretudo, quero pedir que me aceiteis a caminhar e a viver convosco para vivermos por Cristo e sermos, como Ele, para todos… 3. A Vocação no meu Ministério O nosso querido amigo D. António Marto, deu-nos um lindo plano e programa para o ano que findou que não se esgota nunca, pois deve estar sempre presente no tornar participativa, corresponsável e nova a Igreja Diocesana: “Ministérios e Vocações na Igreja”… Como Bispo que agradece o trabalho e a proposta do seu antecessor, quero retomar este programa e quero convocar toda a Diocese para vivermos um especial ano vocacional… CONVOSCO, quero convocar toda a Diocese, nos seus padres, nos seus religiosos e nos seus leigos, para sermos uma Igreja a viver a vocação à comunhão, na participação, como expressão de amor, onde cada pessoa seja amada por aquilo que é e que Deus chama a ser, a começar por quem não tem consciência da sua identidade, do seu lugar e da sua vocação na sociedade e na Igreja… A identidade, a dignidade e a capacidade de ser e de participar são as primeiras condições para que se ouça, se acolha e se responda à vocação. E a primeira e fundamental vocação é a vocação à vida e à relação no amor… Deus diz-nos, hoje, aqui e agora: VEM A MIM, DIOCESE DE VISEU!… Eu sou, para ti, a realização, a plenitude e o sentido. Aprende a cultura do “chamar” e do “propor”!… Convoco toda a Diocese, nos seus padres, nos seus religiosos e nos seus leigos, para vivermos esta comunhão e esta vocação em Cristo e POR CRISTO, sabendo que não há outro nome, outro caminho, outra qualquer proposta que possa salvar o homem, cada homem ou mulher em particular e a humanidade no seu conjunto… Ele é o Caminho sempre e hoje e aqui de novo proposto como Quem chama num permanente “vinde a Mim”, vós que andais cansados, oprimidos, enganados, tristes, com sede de esperança, com fome de justiça, mendigos de compreensão e de amor… Ele diz-nos, hoje, aqui e agora: VEM A MIM, DIOCESE DE VISEU!… Eu sou, para ti, o Caminho que te conduz ao Pai, a Verdade que te liberta e a Vida que te enche de alegria. Aprende a cultura do “escutar” e do “responder”!… CONVOSCO e POR CRISTO, quero convocar toda a Diocese, nos seus padres, nos seus religiosos e nos seus leigos, para vivermos esta comunhão, esta vocação e esta opção por Cristo como entrega a todos e como missão PARA TODOS… Para todas as crianças que pedem acolhimento, educação e carinho… Para todos os jovens que pedem apoio, referências e aventuras pessoais vividas… Para todas as famílias que desejam valores, compreensão e amor… Para todos os doentes que esperam ajuda, dedicação e presença amiga… Para todos os diferentes que esperam inclusão, diálogo e justiça… Para todos os que querem ouvir de nós a verdade que liberta e dignifica; que querem ver em nós os irmãos que vivem e testemunham o amor; que querem sentir em nós os valores que dão sentido e esperança; que querem aprender de nós a viver e a ser felizes… Ele diz-nos hoje, aqui e agora: VEM A MIM, DIOCESE DE VISEU!… Eu sou, para ti, o Amor, a Esperança, o Futuro. Aprende a cultura do “desafiar” e do “arriscar”!… Assim, preciso de todos vós, caríssimos padres, religiosos e leigos!… Preciso de todos vós para me ensinardes e ajudardes a ser alguém que, como Bispo, quer ser, viver e caminhar convosco, por Cristo, para todos. Conto convosco e confio em todos vós… A todos, do coração, agradeço o empenho, colaboração e amizade leal e dedicada, onde cada um, sacerdote, religioso ou leigo, trabalhe ou venha a trabalhar, para glória de Deus e para bem de toda a humanidade. ORAÇÃO: MARIA, minha Mãe e padroeira desta nossa Catedral, acolhe-me e sustenta-me nos Teus braços! Nos Teus braços, mostra-me o Rosto do Teu Filho, Jesus Cristo. Dá-me a alegria do serviço humilde e confiante! Ensina-me a viver a Palavra do Pai, tornada Carne em Teu Filho Jesus Cristo e concede-me a bondade de ser, como Tu, a expressão e o anúncio das maravilhas e das graças do nosso Deus. AMEN! Ilídio Leandro

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