Onde estão os direitos das crianças?

Da teoria à prática existe um caminho longo As leis, as declarações e convenções dizem que “… toda a criança tem direito…” mas “será que assim é?” – questiona a Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI) numa mensagem para o Dia Mundial da Criança. A parte teórica existe mas todos os dias “nos deparamos com notícias que nos contam histórias de violação dos Direitos das Crianças e dos Direitos Humanos” – denuncia a CNASTI. Ao século XX chamaram o «século da criança» e nunca se falou tanto delas e dos seus problemas mas “não chega falar, é preciso agir hoje, já em pleno século XXI.” – apela a mensagem da CNASTI. Por sua vez, a Associação Famílias, delegação de Viana do Castelo, também escreveu uma mensagem a propósito deste dia, a celebrar dia 1 de Junho. Uma oportunidade para chamar a “atenção dos adultos para a beleza, encanto, ternura e sobretudo, para a imensa dignidade de cada uma das crianças do «aqui e agora». É altura igualmente de nós, os adultos, Pais e Educadores, fazermos uma paragem e reflectirmos acerca de vários atentados contra aquelas que hoje celebramos na alegria”. Uma reflexão que deverá ter presente os dados fornecidos pela CNASTI: “milhões e milhões de crianças em todo o mundo continuam a sofrer, a serem vítimas da fome, da guerra, da exploração do seu corpo, do trabalho infantil. Milhões de crianças não têm tempo para brincar, pois quando acordam de manhã o que as espera é a exploração da sua mão-de-obra, para poderem sobreviver”. Este panorama negro só sofrerá alterações quando a educação para os “valores da cidadania, da justiça, da solidariedade” forem uma prioridade. “É urgente que os adultos, pais professores e educadores em geral, sejam referências positivas na construção da nossa cidade Global, onde cada um é um tijolo desta construção” – finaliza o mensagem da CNASTI.

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