Um homem que mostrou sempre grande disponibilidade relativamente a tudo o que lhe foi pedido – declarou, hoje, D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, na homilia da missa de corpo presente em memória de Sousa Franco, na Basílica da Estrela, em Lisboa. Este templo não conseguiu albergar todos aqueles que quiseram assistir à missa de corpo presente por António Sousa Franco, que faleceu quarta-feira em Matosinhos, em plena campanha para as eleições europeias e onde os jornalistas foram proibidos de entrar. Na missa, o Cardeal Patriarca de Lisboa relembrou a intervenção de Sousa Franco no recente processo de revisão da Concordata, onde o ex-ministro das Finanças teve um papel na primeira linha, pois desde a sua juventude, esteve sempre em coerência com o espírito do Concílio Vaticano II. D. José Policarpo lembrou também que para os cristãos a grandeza da morte constrói-se na vida, lema seguido por Sousa Franco, um homem que seguiu a Cristo de forma coerente e sincera na luta por um mundo mais justo e mais fraterno. Entre as largas centenas de pessoas que estiveram no último adeus ao professor catedrático de Direito e cabeça de lista do PS às eleições europeias, encontrava-se o Presidente da República, Jorge Sampaio, o Primeiro-ministro, Durão Barroso e o secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues.