O que seria o mundo sem a Misericórdia?

Na homilia de 13 de Outubro, D. António Marto recordou os dramas de alguns povos do Médio Oriente, Timor e do Darfur, “tão martirizados pela violência e pela guerra”. “Que seria o nosso mundo sem a realidade da misericórdia? Uma terra donde fosse excluída a misericórdia poderia porventura ser legalmente justa, mas depressa se tornaria irrespirável e os homens tremeriam de frio” – disse na homilia desta manhã (13 de Outubro) D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, que preside à Peregrinação Internacional de Outubro. Nesta manhã solarenga, os milhares de peregrinos que acorreram a esta “catedral espiritual do mundo” mostram o quanto é importante a Virgem Maria para o povo Português. Ao presidir, pela primeira vez, a uma peregrinação do dia 13, na missão de Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto disse aos peregrinos que com esta celebração eucarística, “damos início ao Ano da Misericórdia para comemorar essa extraordinária manifestação da misericórdia através de Maria, aqui na Cova da Iria, há noventa anos”. “É à luz do mistério da misericórdia que devemos procurar compreender a extraordinária mensagem que daqui de Fátima começou a ressoar por todo o mundo desde aquele dia 13 de Maio de 1917” – sublinhou o prelado. Ao fazer referência às leituras do evangelho, o bispo de Leiria-Fátima frisou que na figura desta mulher do evangelho “podemos ler os dramas da vida de cada um e da humanidade. Ela é imagem de uma humanidade que experimenta tremendas desilusões e gritos de desespero porque não consegue ser verdadeiramente humana; que se apercebe dos gérmenes de violência, ódio, crueldade e morte que traz consigo, mas que clama e espera por redenção. Quando desespera, está perdida; quando perde os horizontes de esperança, fecha-se, envelhece, morre, suicida-se”. Neste início de milénio, D. António Marto pediu também à Mãe dos povos que caminhe com os eles “para o diálogo das culturas e das religiões, para a solidariedade e para o amor”. Só assim se evita as “divisões e confrontos, por ódios, rancores, vinganças e terrorismos”. E acrescenta: “Mãe, particularmente, dos povos do Médio Oriente, do povo querido de Timor e do povo do Darfur, tão martirizados pela violência e pela guerra. Sê para eles Mãe do perpétuo socorro e Rainha da paz!” Notícias relacionadas Em Ti cantamos a Beleza da Misericórdia do Pai

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top