O papel dos bispos eméritos

São «muito utéis» mas as orientações da Congregação dos Bispos “são para manter e conservar” – disse o Presidente da CEP Os bispos eméritos são “muito úteis” mas as orientações da Congregação dos Bispos “são para manter e conservar” – declarou à Agência ECCLESIA D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre a questão do estatuto do Bispo emérito colocada naquela Congregação romana. Os bispos portugueses estão em visita «Ad Limina» até ao próximo dia 12 deste mês. Para além dos diálogos em privado com Bento XVI, os pastores portugueses têm oportunidade de conhecer algumas Congregações da Cúria Romana. D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança frisou que os prelado eméritos através da “sua experiência poderiam ser mais produtivos”. O presidente da CEP corrobora também desta opinião. “As posições exigem muita reflexão e eles são muito importantes neste ponto”. Só que as “decisões implicam responsabilidades concretas e eles não têm dioceses. O voto implica assumir uma orientação” – sublinha D. Jorge Ortiga. Segundo o Código Direito Canónico (CDC), cân. 401, «Roga-se o bispo diocesano, que tiver completado setenta e cinco anos, que apresente a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, o qual providenciará, depois de examinadas todas as circunstâncias». O presidente da CEP acrescenta também que os bispos eméritos podem “participar activamente” nas Assembleias Plenárias mas “sem direito a voto”. Na visita dos bispos à Congregação da Doutrina da Fé e ao Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, D. Albino Mamede Cleto, bispo de Coimbra, realçou que o Cardeal Walter Kasper “deu-nos uma grande lição de Teologia sobre o Ecumenismo e Diálogo inter-religioso”. E avança: “mostrou-nos o panorama mundial em relação a essas questões”. O Bispo das Forças Armadas e de Segurança completa: “Perante o cenário reproduzido, Portugal não tem problemas desta ordem”.

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