Clonagem, aborto e eutanásia no centro das preocupações João Paulo II defendeu hoje que “nenhum tipo de pesquisa pode ignorar a intangibilidade de cada ser humano”. “Violar essa barreira significa abrir às portas a uma nova forma de barbárie”, advertiu. O Papa repetiu a sua convicção de que a vida humana deve ser “promovida e defendida desde a sua concepção até ao seu fim natural”. Numa mensagem enviada à Associação dos Médicos Católicos, João Paulo II refere que “toda a pessoa humana tem uma dignidade inviolável”. “Não há vidas que não sejam dignas de ser vividas nem há sofrimento, por mais penoso que seja, que justifique a supressão de uma existência”, diz a mensagem, condenado o aborto e a eutanásia. O Papa aborda ainda os temas da clonagem e das experiências com embriões humanos, assegurando que “não há nenhuma razão que torne plausível a criação de seres humanos destinados a ser utilizados e destruídos”.