O aumento dos leigos missionários

A sociedade portuguesa já enviou cerca de 2000 leigos voluntários para terrenos de missão desde 1986. Um número que demonstra uma “vitalidade muito grande” e um “desejo enorme de ajudar outros povos” – disse ao ECCLESIA Jorge Líbano Monteiro, do conselho de administração da Fundação da Evangelização e Culturas (FEC) – Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), constituída pela Igreja Católica Portuguesa (CEP, FNIRF e CNIR) – na celebração do V Dia do Leigo Missionário, 14 de Novembro. Uma festa que congregou jovens e adultos que já estiveram em terrenos de missão e outros que se preparam para esta doação. A maioria dos voluntários situa-se na faixa etária dos 20 aos 30 anos. Outrora estes eram quase todos universitários mas agora há um terreno novo para apostar. “Actualmente existem pessoas na faixa dos 50 aos 60 anos disponíveis para partir” – referiu Jorge Líbano Monteiro. Na apresentação dos números sobre a acção dos leigos Missionários (1986-2004) verifica-se que existem 42 entidades de voluntariado missionário e 40% destas estão ligadas a congregações religiosas. Com raízes na Universidade temos somente 10%. Os primeiros a enviar «gente» para território de missão foram os Leigos para o Desenvolvimento, em 1986, e dois anos mais tarde os Jovens Sem Fronteiras lançaram-se também nesta área. Uma grande maioria dos voluntários (cerca de 1491) esteve dois meses nesses países e 340 esteve mais de 11 meses. Do número total de leigos enviados (1960), 64% é do sexo feminino e 36% do sexo masculino. Destes 32% foi enviado para Moçambique, 18% para Cabo Verde, 17% Angola e 11% S. Tomé e Príncipe. Depois da experiência nestes países, “cerca de 3% dos leigos voluntários entraram para a vida consagrada” – afirmou Jorge Líbano Monteiro. Notícias relacionadas • Voluntariado Missionário em Retrospectiva

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