Novos dinamismos para a Semana Nacional de Migrações

A XXXI Semana Nacional de Migrações, concluída que está a Peregrinação a Fátima, tem vindo a cumprir a sua intenção de abordar por igual as preocupações dos emigrantes e imigrantes. Momento mais marcante da Semana Nacional de Migrações, por tradição, a Peregrinação Internacional a Fátima contou este ano com “um bom grupo”, segundo o director da Obra Católica Portuguesa de Migrações, para quem estes portugueses “gostam de se sentir integrados no encontro dos emigrantes espalhados pelo mundo”. Mesmo assim, de ano para ano este grupo tem diminuído. “Há uma diminuição de participação, porque os portugueses começam a ganhar outros hábitos, apesar de Fátima ser uma viagem obrigatória. Muitos começam a ter alguma alergia a estas reuniões de multidão, onde tudo está cheio, os lugares são poucos e as pessoas já procuram outros momentos para estar no Santuário”, assegura o Pe. Rui Pedro. “A programação oficial do Santuário limita um pouco as nossas actividades, mas a dimensão internacional que está sempre presente em Fátima enriquece o nosso tipo de trabalho”, acrescenta. A celebração do dia nacional das migrações, no último dia desta semana, deverá ser no futuro o momento privilegiado de encontro com os migrantes, embora “a mobilização de agentes pastorais seja muito complicada nesta altura do ano”, como recorda este responsável. “É nossa intenção para o futuro começar a celebrar dia nacional das migrações, que é no Domingo, de modo solene numa Diocese em particular, por forma a envolver mais pessoas na vivência da Semana Nacional”, adianta o Pe. Rui Pedro. A XXXI Semana Nacional de Migrações tem como tema “Uma só família humana” e prolonga-se até ao próximo dia 17 de Agosto, onde é celebrada em cada comunidade local.

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