No dia 25 de Novembro, Solenidade de Cristo Rei, a Sé de Évora encheu-se para celebrar a data e para assistir à ordenação de quatro diáconos permanentes, que engrossam o grupo de diáconos permanentes da Arquidiocese, que conta agora com 14 elementos. António Grilo Melgão, Fernando Luís Santana Conceição, José Carlos Frausto Ferreira e Luís Delgadinho Oliveira Rodrigues são os novos diáconos permanentes, que ouviram o apelo de D. Maurílio para se dedicarem ao “serviço de Deus, da Igreja e dos mais pobres”. Na homilia, o Arcebispo de Évora começou por assinalar que “nesta solenidade, o olhar da nossa fé dirige-se para o fim da história quando o Senhor regressar como Rei do Universo. A bíblia chama a Deus rei, porque ele é o criador de todo o universo”, sendo que “Jesus é por conseguinte Rei, porque é filho de Deus e porque veio salvar os homens da escravidão do pecado e da morte”. “Uma característica fundamental deste Rei que é Jesus, é o serviço. Ele veio colocar-se ao serviço de todos, em especial, dos mais humildes, pobres, doentes e pecadores. Veio para defender a justiça, a verdade e promover a solidariedade e a paz”, explicou D. Maurílio, pedindo aos diáconos permanentes que sigam o Jesus. “A Igreja é, por vocação, uma comunidade de servidores. É neste quadro, que se integram as ordenações deste diáconos permanentes”, apontou D. Maurílio de Gouveia, sublinhando que “os diáconos são chamados a servir no culto, na palavra e na comunidade.” “Os diáconos são uma riqueza espiritual e pastoral para a Igreja. Queremos neste dia tão solene agradecer a Deus a dádiva dos diáconos na nossa Arquidiocese. Todos pedimos a Deus uma ordem diaconal espiritualmente forte para um melhor serviço pastoral prestado, o que inclui a participação dos leigos na comunidade, com uma formação sólida”, concluiu.