“Oferecer formação a formadores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), com base no novo programa de EMRC e nos novos materiais” foi o objectivo do departamento de EMRC do Secretariado Nacional da Educação Cristã que reuniu, em Fátima” cerca de 40 docentes de todo o país no passado dia 11 de Julho. No início dos trabalhos o presidente da Comissão Episcopal de Educação Cristã, D. Tomaz Silva Nunes, reafirmou a ideia de que “Europa precisa de uma unidade espiritual” funcionando o “Ensino Religioso Escolar, enquanto acção da Igreja na Escola, o pôr em evidência das marcas cristãs da Europa em diálogo com as outras culturas e religiões”. Na sua intervenção D. Tomaz Silva Nunes rejeitou dificuldades acrescidas uma vez que “vivemos um tempo como qualquer outro: marcado por dificuldades e problemas” e recordou que “no contexto actual se assiste a uma tentativa de “redução de espaços fruto de algumas resistências e ameaças de quem regula os estabelecimentos de ensino” no que concerne à EMRC. Para o presidente da Comissão Episcopal de Educação Cristã é dever da EMRC “apresentar na escola projectos válidos comprovados por um programa coerente e pelo exemplo da vida dos docentes”. Acerca da acção de formação D. Tomaz Silva Nunes afirmou ainda que “esta acção não se finaliza neste encontro mas tem como finalidade formar os professores que por sua vez ajudarão outros docentes de EMRC por todo o país”. Depois das apresentações dos novos manuais os docentes foram convidados a preparar uma aula a partir do novo programa tendo por base os novos manuais. No final os diversos grupos apresentaram as suas conclusões do trabalho realizado. Na intervenção final da tarde D. António Francisco dos Santos, membro da Comissão Episcopal de Educação Cristã e responsável pelo Departamento da EMRC, agradeceu o trabalho “extraordinário dos professores de Educação Moral e Religiosa Católica” e lembrou que “estes anos de espera puseram à prova a nossa paciência e também a dos professores e alunos de Moral”. Aos docentes de Moral pediu “confiança para olharem para estes novos manuais com olhos de esperança sabendo neles existir uma grande riqueza”. D. António Francisco dos Santos lembrou aos presentes que “os novos manuais expõem-nos no contexto de todas as outras disciplinas e recordou que a EMRC sempre promoveu a “interdisciplinaridade”. No final do encontro, e em declarações ao emrcdigital.com o Director do Secretariado Nacional de Educação Cristã (SNEC), monsenhor Augusto Arruda Cabral, referiu que este organismo olha para “a actual situação do ensino com olhos de esperança” e realça, no específico da EMRC “a motivação dos docentes de todo o país na reformulação do programa e dos novos manuais. Para Monsenhor Augusto Arruda Cabral esta actualização era necessária e urgente uma vez que ” era imperioso dotar os docentes com novos manuais e materiais de apoio à leccionação da EMRC nas escolas tendo a consciência de que a disciplina, no meio de todas as outras e de um ambiente contra o religioso precisa de ser uma lufada de ar fresco na escola”. Para o responsável do Departamento de Educação Moral e Religiosa Católica professor Jorge Augusto Paulo Pereira referiu que o “novo programa acompanhado pelos novos manuais procura ser uma resposta aos novos tempos” desta forma, destacou, “fez-se uma aposta ao nível ao nível pedagógico, dos temas apresentados, das estratégias, das imagens e mesmo do grafismo” de modo a tornar os manuais “mais apelativos para os alunos”. Bispos portugueses apelam à matrícula em EMRC Durante o mês de Junho vários bispos portugueses escreveram notas pastorais acerca das aulas de EMRC mostrando aos pais a sua “preocupação pela educação integral dos jovens”, os bispos portugueses apelaram “à inscrição na disciplina de EMRC” de forma a crescer “enquanto pessoa”. “Dar valor e sentido à vida” foi o tema da Nota Pastoral do Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos. Na missiva o bispo de Aveiro lembrou que as aulas de EMRC se “inscrevem no horizonte de serviço aos alunos e à Comunidade Educativa e prestam um inalienável contributo ajudando os jovens a crescer com valor, oferecendo-lhes um percurso com sentido cristão.” Para D. António Francisco dos Santos a matricula em EMRC é também “um testemunho de fé, nascido no coração dos jovens e das famílias”. Para D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, na missiva que escreveu aos pais considera que a Educação Moral e religiosa é que “melhor respeita a formação da pessoa” e alerta os pais “para o dever de exigir do Estado a leccionação desta disciplina” de acordo com “com a opção religiosa de cada aluno”. www.emrcdigital.com